Categoria Economia  Noticia Atualizada em 01-09-2011

Brasil "tem armas" para combater crise sem prejudicar Orçamento, diz Dilma
Segundo presidente, nações emergentes manterão crescimento econômico. "Não queremos um país em recessão", afirmou em inauguração de siderurgia.
Brasil
Foto: www.g1.com

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (1º), em Minas Gerais, que o Brasil "tem armas" para combater a crise sem comprometer recursos orçamentários. Segundo ela, as reservas internacionais são suficientes para arcar com eventuais medidas de garantia de crédito a empresas brasileiras.

"Temos armas para combater a crise sem gastar, para o fim de conter ações internacionais de especulação e conseqüências financeiras dramáticas, recursos que não são propriamente os orçamentários", disse durante inauguração de um complexo siderúrgico em Jeceaba (MG).

Dilma citou as reservas internacionais, que somam cerca de US$ 350 bilhões, como fonte de recursos no combate à turbulência econômica.

"Para o Brasil tomar qualquer medida de defesa do nosso crédito, tanto nacional quanto internacional, ele não precisa usar recursos fiscais. Temos reservas e compulsório. Os senhores sabem da dificuldade dos países desenvolvidos porque comprometeram parte de seus recursos fiscais para salvar suas economias", afirmou.

A presidente afirmou acreditar que os países em desenvolvimento continuarão a crescer nos próximos anos e ressaltou a importância de manter um mercado externo diversificado para a compra de produtos brasileiros. "Acredito que países emergentes manterão crescimento expressivo. É um bom momento para cuidar do mercado externo. Nós hoje não dependemos de um só país", afirmou.

Segundo ela, o Brasil tem "todas as condições" de estar entre as "primeiras economias do mundo". "Ao contrário de muitas outras trajetórias e caminhos, o nosso caminho é claro, vamos continuar crescendo, vamos continuar investindo, nós não queremos o país em recessão, temos armas suficientes, mas nós também vamos manter a estabilidade do nosso país."

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Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir