O presidente do BCE diz que a Alemanha é um exemplo de contenção salarial e sublinha a importância de liberalizar e reformar para aumentar o limite de velocidade do crescimento numa Europa que idealiza mais "integrada".
Foto: www.jornaldenegocios.pt Para Jean-Claude Trichet, a Alemanha é um exemplo de como as políticas certas implementadas no devido certo podem surtir efeitos positivos.
Na Alemanha "podemos ver o resultado de reformas laborais implementadas muito antes do início da crise", disse o responsável numa conferência em Paris, citado pela Bloomberg. "No Banco Central Europeu insistimos na importância de reformas estruturais", acrescentou.
Para o líder da política monetária também é necessário reforçar a coesão da Zona Euro. Segundo Trichet, o futuro da união monetária depende da implementação dos recentes acordos destinados a reforçar a solidez da região e os seus líderes devem considerar um grau maior de integração.
"Podemos imaginar que podemos ir muito mais longe", disse. "O mercado único não está completo, especialmente nos serviços", especificou.
O pacto de estabilidade é "essencial" segundo o líder e a moeda única "pagou um preço muito elevado" devido aos esforços da Alemanha, França e Itália para enfraquecer esse pacto, referiu ainda o Jean-Claude Trichet.
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