Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-09-2011

Casos de malária na Amazônia têm redução de 31% no 1º semestre
Região amazônica é responsável por 99% dos casos no país, diz governo. Governo vai distribuir 1,1 milhão de mosquiteiros impregnados com inseticida.
Casos de malária na Amazônia têm redução de 31% no 1º semestre
Foto: www.g1.com

O número de casos de malária na região amazônica caiu 31% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Ministério da Saúde, de janeiro a junho de 2011 foram notificados 115.708 casos, contra 168.397 nos seis primeiros meses de 2010.

A diminuição dos casos de malária ocorreu em todos os estados da região Amazônica, responsável por 99% dos casos registrados no país. O Acre, por exemplo, registrou redução de 45%. No Maranhão, a redução foi de 39%, e no Pará, de 21%.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a meta do governo é fechar o ano com menos de 300 mil casos. "Vencemos a batalha do primeiro semestre, mas precisamos vencer no segundo semestre também. A meta é chegar ao final do ano com menos de 300 mil casos", disse Padilha.

De acordo com o ministro, o governo pretende, até 2015, reduzir pela metade o número de casos de malária. "Nós achamos que é possível reduzir a malária no país por meio de uma parceria com estados e municípios", afirmou o ministro.

Mosquiteiros
Nesta segunda, o governo também lançou uma campanha contra a malária com foco em 47 municípios com a maior incidência da doença. Serão distribuídos pelo governo 1,1 milhão de mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração.

"Esse mosquiteiro protege a pessoa e a sua família isoladamente, mas quando é usado por toda a comunidade, protege também toda a comunidade. O inseticida impregnado neste mosquiteiro é um produto seguro para o ser humano, quando utilizado em larga escala protege o conjunto da comunidade", disse o ministro.

A segunda etapa da campanha, de acordo com o ministério, consistirá em conscientizar a população da região amazônica sobre a importância do diagnóstico precoce da malária para tornar o tratamento mais rápido.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir