Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-09-2011

Bush não ficou feliz com morte de Bin Laden, diz documentarista
Peter Schnall falou da entrevista exclusiva do ex-presidente sobre o 9/11. Ele achou que 1º avião do WTC era leve; entrevista vai ao ar no domingo.
Bush não ficou feliz com morte de Bin Laden, diz documentarista
Foto:badaueonline.com.b

O ex-presidente americano George W. Bush afirmou que não teve qualquer sentimento de júbilo ou felicidade ao ser informado da morte de Osama bin Laden, segundo o documentarista do canal de TV da "National Geographic" Peter Schnall.

Schnall antecipou à CNN um pouco do que Bush falou em entrevista sobre o 11 de Setembro, que irá ao ar na National Geographic no domingo (11), data que marca os dez anos dos atentados de 2001.

"Ele estava sentado em um restaurante em Dallas quando o Serviço Secreto lhe informou que o presidente Barack Obama queria falar com ele. Ele então ficou sabendo do assassinato. (...) Bush nos contou que certamente não houve qualquer sentimento de júbilo ou felicidade. Mais do que isso, ele sentiu que finalmente havia um sentimento de encerramento", afirma Schnall.

O ex-presidente dos EUA também falou sobre sua reação ao saber dos atentados. Ele achou que o primeiro avião que atingiu o WTC se tratava de uma pequena aeronave. "Primeiro pensei que era um avião leve, e minha reação foi, "cara, ou o tempo está muito ruim ou algo fora do normal aconteceu com esse piloto", afirma em um trecho da entrevista.

Bush contou que, em seguida, "o sotaque de Massachussetts do Andy Card (então chefe do gabinete de Bush) estava dizendo à minha orelha que um segundo avião havia atingido a segunda torre, e que a América estava sob ataque."

O documentarista da "National Geographic" também antecipa que Bush falou sobre as decisões que foi obrigado a tomar naquele dia, e sobre as polêmicas invasões do Iraque e do Afeganistão, que decorreram do 11 de Setembro.

"Bush olhou para mim e disse "eu odeio essa pergunta". (...) Ele em momento algum usou a palavra arrependimento nem disse que faria nada de forma diferente", conta Schnall. Mas o ex-presidente teria ao menos admitido as controvérsias e divisões geradas por aquelas decisões.

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Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir