Categoria Economia  Noticia Atualizada em 04-10-2011

Produção industrial no país volta a cair em agosto
Principal impacto negativo partiu do setor de alimentos.
Produção industrial no país volta a cair em agosto
Foto: G1

A produção industrial brasileira recuou 0,2% em agosto, na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, a taxa havia subido 0,5%.

Em relação a agosto de 2010, a atividade fabril do país registrou variação de 1,8%, resultado mais elevado desde maio deste ano, quando a taxa ficara em 2,5%. No acumulado no ano, ao avanço é de 1,4% e, em 12 meses, de 2,3%.

Entre os ramos pesquisados pelo IBGE, 11 tiveram queda e 16 mostraram alta em agosto. O principal impacto negativo partiu do setor de alimentos (-4,6%). Porém, também exerceram influência os setores de edição e impressão (-7,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-5,9%), outros produtos químicos (-1,6%), borracha e plástico (-2,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,2%).

Já entre os setores que aumentaram a produção, as influências mais positivas partiram de máquinas e equipamentos (3,0%), fumo (38,3%), veículos automotores (1,0%), farmacêutica (2,4%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (4,7%) e celulose e papel (1,5%).

Sobre o ano passado
Na comparação com igual mês do ano anterior, 17 das 27 atividades pesquisadas tiveram crescimento, com destaque para veículos automotores (5,8%), edição e impressão (17,2%), máquinas e equipamentos (5,6%), fumo (78,3%), outros equipamentos de transporte (13,6%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,7%) e bebidas (7,3%).

Na outra ponta, tiveram as maiores quedas: produtos químicos (-5,5%), têxtil (-15,4%) e alimentos (-2,4%).

Produção industrial no país volta a cair em agosto, aponta IBGE
Principal impacto negativo partiu do setor de alimentos.
Em relação a agosto de 2010, atividade fabril cresceu 1,8%.

Fonte:

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir