Categoria Geral  Noticia Atualizada em 11-10-2011

Bancários se reúnem em São Paulo para avaliar greve
Categoria está em greve desde 27 de setembro. Sindicalistas reclamam de "silêncio" da Fenaban.
Bancários se reúnem em São Paulo para avaliar greve
Foto: www.g1.com

Representantes dos bancários, em greve desde 27 de setembro, estão reunidos nesta terça-feira (11) em São Paulo para avaliar os rumos da paralisação. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o objetivo é "ampliar ainda mais o movimento, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria".

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban), por sua vez, informou que fez "duas propostas completas visando acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários".

Na segunda-feira, os bancários paralisaram 9.090 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT. O número equivale a 45,28% das 20.073 agências existentes no país.

De acordo com a Contraf, a atual paralisação, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos em termos de adesão, caminha para se tornar também a mais longa. A paralisação do ano passado durou 15 dias. A deste ano completa 14 dias nesta segunda.

Carlos Cordeiro, presidente da entidade e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, afirma, em nota, que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada pela Contraf na última terça-feira (5), solicitando a retomada das negociações. "Enquanto seguimos reafirmando nossa disposição para o diálogo, os bancos e o governo enrolam e tentam confundir os bancários e a sociedade. A tática deles não vai funcionar."

O Comando Nacional se reúne nesta terça-feira (11), a partir das 10 horas, em São Paulo, "para avaliar a greve e ampliar ainda mais o movimento".

Reivindicações
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

Fonte:

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Por:  Maratimba.com    |      Imprimir