O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, anunciou hoje a redução em cerca de 30% do preço dos combustíveis para tentar travar a greve geral que paralisou o país durante uma semana, num momento em que soldados armados ocuparam o local das manifestações e
Foto: www.portalangop.co.ao "O governo vai continuar a prosseguir a desregulamentação completa do sector petrolífero", declarou o presidente nigeriano à televisão. "No entanto, tendo em conta as dificuldades enfrentadas pelos nigerianos (...), o governo aprovou uma redução do preço dos combustíveis a 97 nairas o litro", disse.
A greve geral na Nigéria, decidida pelos sindicatos após a duplicação dos preços dos combustíveis, deve retomar hoje (segunda-feira). As manifestações e greves começaram a 09 de Janeiro.
O presidente Jonathan referiu ter em sua posse "graves informações em matéria segurança", indicando que elementos exteriores ao movimento sindical poderão tentar desviar a greve.
Dezenas de milhares de nigerianos deixaram o trabalho para se manifestar. Confrontos com a polícia causaram uma quinzena de mortos no país mais populoso de África, o maior produtor de petróleo do continente.
Além desta greve geral e das manifestações que a sucederam, a Nigéria enfrenta um conflito inter -religioso e ataques reivindicados pela seita islâmica Boko Haram, que causaram cerca de 100 mortos desde o natal.
O presidente Jonathan havia decidido parar com as subvenções dos combustíveis para financiar a modernização das infra-estruturas. Mas a duplicação dos preços dos combustíveis atingiu duramente uma população cuja maioria vive com menos de dois dólares por dia.
Fonte: www.portalangop.co.ao
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