Homem de 42 anos morreu prensado em equipamento na quarta-feira (1º). Segundo Companhia Docas, ele era funcionário de empresa terceirizada.
Foto: g1.globo.com A Companhia Docas da Paraíba determinou a abertura de uma sindicância para investigar as causas do acidente que resultou na morte de um trabalhador contratado por uma empresa terceirizada pelo Porto de Cabedelo, na quarta-feira (1°). Manassés Anísio de Morais, de 42 anos, estava no cais e morreu prensado em um equipamento dotado de garras que funciona como auxílio do guindaste, usado nas operações de carga e descarga das embarcações.
De acordo com a assessoria de imprensa do Porto, quando o acidente aconteceu o funcionário havia encerrado o trabalho de descarregamento de um navio e auxiliava uma manobra com o apoio de duas empilhadeiras. A máquina, que pesa 8 toneladas, estava apoiada numa base de madeira e seria levantada pelas empilhadeiras para ser removida da área do cais. O trabalhador teve morte imediata.
Ainda segundo a assessoria, os dois funcionários que operavam as empilhadeiras na hora do acidente prestaram depoimento à Polícia Civil e foram liberados. A Companhia Docas ofereceu ajuda de um assistente social e de um psicólogo à família da vítima.
A Companhia Docas informou que este seria o primeiro acidente desta natureza acontece na área do Porto de Cabedelo nos últimos anos. Segundo Jonildo Casado, supervisor de Segurança Portuária e coordenador do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, havia mais de 5 mil dias sem registro de acidente envolvendo funcionários.
Fonte: g1.globo.com
|