Categoria Acidente  Noticia Atualizada em 09-02-2012

Ponte de madeira cede e caminhão cai dentro de rio, no Sul do ES
Ponte é alvo de reclamações de moradores e produtores rurais. Veículo estava carregado com sacas de café.
Ponte de madeira cede e caminhão cai dentro de rio, no Sul do ES
Foto: g1.globo.com

Um caminhão carregado com sacas de café caiu de uma ponte de madeira em Monte Alegre, no interior de Cachoeiro de Itapemirim, município do Sul do Espírito Santo. O acidente, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (8), reforça as reclamações de moradores, que pedem a reforma da ponte.

O motorista do caminhão explicou que um outro veículo de carga passou pela ponte antes dele e que o local balançava muito. "No trecho que eu caí, ouvi a madeira estalar e só deu tempo de firmar o volante, mas a carga puxou o caminhão para baixo", explicou.

A ponte é a única alternativa de dez produtores rurais de Monte Alegre para escoar a produção. "Ela é muito importante para nós, não tem outro meio de escoar a produção. Todos os dias passam caminhões carregados de café por aqui. Já reclamei umas 10 vezes com a prefeitura sobre as condições da ponte", explicou um produtor rural.

A Secretaria de Interior disse que apura as verdadeiras causas do acidente. A ponte que leva à localidade de Retiro, a menos de um quilômetro do local do acidente, foi reformada e será de uso obrigatório na região para os veículos mais pesados, como os que realizam transporte escolar e escoamento de produção. A Secretaria afirmou também que a reforma na ponte de Monte Alegre fica pronta na próxima semana.

Perigo para crianças

Pessoas que moram próximo ao local disseram que o horário que o caminhão tombou, por volta de 12h, é quando crianças costumam se banhar no rio que passa por baixo da ponte. Mas, no momento do acidente, não havia ninguém na água.

Elas ainda explicaram que ônibus escolares também têm que passar pela ponte todos os dias. "Já estávamos reclamando que a madeira da ponte está pode e que não tem mais condições de transitar por ela. Só reclamávamos, mas ninguém resolvia nada. precisava acontecer uma coisa dessas para eles perceberem", contou uma moradora.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir