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Museu é inaugurado às margens da BR-365, em Ituiutaba, MG

São objetos e equipamentos que uma família juntou ao longo dos anos. Moradores e estudantes poderão ampliar conhecimentos sobre o passado.
Museu é inaugurado às margens da BR-365, em Ituiutaba, MG

Foto: g1.globo.com

Quem mora em Ituiutaba, Triângulo Mineiro, ganhou mais uma oportunidade de ampliar os conhecimentos sobre o passado. O museu Vera Maximiano Drumond foi inaugurado na BR-365, às margens do Rio Tijuco foi inaugurado nesta quarta-feira (29).

À primeira vista é apenas uma fazenda, mas depois do portão começa uma viagem no tempo. São centenas de objetos, materiais e equipamentos que a família juntou ao longo de vários anos ajudando a preservar a memória dos primeiros moradores da região. "Reunir os objetos virou uma paixão e hoje estamos tentando montar uma coleção para a garotada que não conhece muitas coisas que mudaram com a tecnologia e também com o desenvolvimento do mundo", contou o produtor rural, Arlindo Drumond.

O acervo foi crescendo e, hoje, são quase dois mil objetos. No jardim, relíquias da época dos avôs como os implementos agrícolas que eram puxados por animais. Dentro do museu, peças que foram criadas há mais de cem anos, como as panelas de ferro. A maior, usada para fazer feijoada na época dos escravos, pesava quase meia tonelada quando estava cheia. "É muito interessante e vendo esse museu a gente fica maravilhado com as peças", explicou o empresário Josezito da Silva.

A caixa registradora com mais de 70 anos e que guarda até o dinheiro da época era do mercado municipal de Uberlândia. A balança portuguesa tem mais de cem anos e, ao lado, fica uma curiosa máquina de fazer massas de 1875. "Ela ainda funciona muito bem, as massas que compramos no supermercado eram feitas através desta máquina por nossas avós", explicou o guia do museu, Vinicius Carvalho.

No meio do acervo o sargento do tiro de guerra Júlio Alexandre Dehon encontrou uma relíquia do Exército: uma marmita que era usada pelos militares durante as batalhas e treinamentos. "No fundo da marmita era colocada a água quente para conservar a temperatura do alimento. Os soldados usavam a marmita para se alimentar durante as batalhas", disse Júlio.

Em outra sala, o estribo de cavalo que foi usado pela família Real na época do Brasil Colônia. É uma engenhoca que auxiliava os dentistas da época durante os tratamentos. "Era uma broca ou lixadeira usada nos tratamentos dentários. Como na época não havia curso os tratamentos eram mais práticos. A máquina era manuseada com o pé, por isso, o processo era demorado", contou o guia do Fernando Rezende.

Um cenário que a partir de agora vai ajudar na educação de estudantes da região com a visitação de escolas, mas que está de portas abertas para toda a população. "Nós vamos receber a visita dos estudantes durante a semana e, aos finais de semana, quem quiser vir prestigiar. Para agendar a visita pode ligar nos telefones (34) 9668-0305 ou (34) 9973-3216", explicou a curadora do museu, Talita Drumond Tetzner.

Fonte: g1.globo.com

Por: Caroline Costa | Imprimir