Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-04-2012

Rio Preto, SP, produz 60 toneladas de adubo vindo de lixo orgânico por mês
Cidade é a única do Estado com nota máxima de avaliação da Cetesb. Adubo que é produzido é usado no plantio de seringueiras e bananeiras.
Rio Preto, SP, produz 60 toneladas de adubo vindo de lixo orgânico por mês
Foto: g1.globo.com

A cidade de São José do Rio Preto (SP) é uma das poucas no Brasil que cumpre o Plano de Política Nacional de Resíduos Sólidos, não só com o lixo reciclado comum, como plástico, vidro, papel, mas também com o lixo orgânico. O município produz 60 toneladas por mês de adubo que é feito por meio do lixo orgânico.

Rio Preto é a única cidade com nota 10 em compostagem na avaliação da Cetesb. No Estado de São Paulo, outros sete municípios também fazem a transformação de lixo orgânico em adubo.

No município, 400 toneladas de lixo são coletadas todos os dias. Os resíduos formam uma montanha e o desafio é dar o destino certo para tudo o que é descartado pelos moradores. Tudo o que é separado é vendido para empresas de reciclagem. Mas o maior diferencial é o aproveitamento do lixo orgânico, como os restos de alimentos. Ao contrário do que ocorre nas outras cidades do Estado, ele não vai para o aterro.

O lixo orgânico fica armazenado durante noventa dias em um galpão. Neste período, o material se decompõe. O composto é vendido para produtores rurais da região, um ótimo adubo para as lavouras. Uma prova de que enterrar o material orgânico é desperdício.

E aí só fica o adubo, que vai para o pátio e está pronto para ser usado. "Esse adubo é muito utilizado em plantio de seringueiras, bananeiras e cana-de-açúcar", afirma Paulo Roberto da Cruz, diretor operacional da Constroeste.

Rio Preto é uma das poucas cidades no Brasil que cumpre o plano de Política Nacional De Resíduos Sólidos. Até 2014, todos os municípios deverão fazer a reciclagem e a compostagem do lixo. "A usina de Rio Preto é um modelo. É um avanço muito grande. O sistema adotado por aqui atende os preceitos da política nacional", diz José Mário Ferreira de Andrade, gerente regional da Cetesb.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir