Categoria Geral  Noticia Atualizada em 20-04-2012

Jovem dá à luz em casa com ajuda de bombeiro ao telefone
Mãe da mulher foi quem conversou com o militar durante parto. Criança nasceu prematura com sete meses e passa bem.
Jovem dá à luz em casa com ajuda de bombeiro ao telefone
Foto: g1.globo.com

Uma jovem de 23 anos deu à luz uma menina em casa com a ajuda de um bombeiro ao telefone na manhã desta terça-feira (20) no bairro Mantiqueira, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. A mãe adotiva da mulher, Maria da Aparecida do Nascimento, de 73 anos, foi quem conversou com o bombeiro no momento do parto. "Eles [Corpo de Bombeiros] ajudaram a salvar a vida da minha filha e da minha neta. Fiquei apavorada. O bebê nasceu no chão do quarto", disse.

A criança, uma menina que nasceu de forma prematura, com sete meses, foi levada para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, na capital mineira. De acordo com os bombeiros que atenderam a jovem, ela e o bebê passam bem e não correm risco.

Ainda segundo Maria da Aparecida, a filha não teve tempo de ir a um hospital. "Ela começou a sentir dores e deitou no chão. Liguei para os bombeiros e, no meio da conversa, disse que não ia dar tempo. Eles mandaram eu fazer o parto e ligar em seguida para me orientar", explicou.

O sargento Eduardo Fernandes contou ao G1 como foi o contato pelo telefone. Segundo ele, a avó do bebê ligou para o Corpo de Bombeiros falando que a filha dela estava sentido fortes contrações no banheiro da casa onde estavam. Em seguida, a gestante tentou ir para o quarto e acabou tendo o bebê na entrada do cômodo.

Fernandes recomendou então, que a mãe ficasse em uma posição confortável e colocasse a criança próxima a sua barriga para manter a temperatura do corpo. Além disso, o sargento orientou que o bebê ficasse de lado para não aspirar o líquido do parto e que o nariz dele fosse limpo para respirar tranquilamente.

O militar, que trabalha há 14 anos no Corpo de Bombeiros, contou que ficou tranquilo durante a ligação. De acordo com ele, essas ocorrências são frequentes. "Esse é o nosso trabalho", afirmou. Mas relatou ainda que a avó da criança estava nervosa e não sabia o que fazer.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir