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Vertedouro da Itaipu é aberto após chuvas e cheia do Rio Paraná

Pico de vertimento de água deve ser no próximo domingo (24). São 21,5 mil m³ de água por segundo; visitantes acompanham espetáculo.
Vertedouro da Itaipu é aberto após chuvas e cheia do Rio Paraná

Foto: g1.globo.com

Um dos três vertedouros da Usina de Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está aberto desde domingo (17) devido à cheia do Rio Paraná, que abastece a hidrelétrica. Assim, o volume de água do rio que entra no reservatório é mais do que o necessário para movimentar as turbinas geradoras de energia e o excedente é jorrado.

De acordo com a Itaipu, na quinta-feira (21) 21,5 mil metros cúbicos de água por segundo. O excedente despejado é resultado do volume de chuvas que atingiram a região de Curitiba, onde fica a bacia do Rio Iguaçu, que neste mês de junho foi quatro vezes acima do normal.

O vertedouro foi aberto pela primeira vez este ano no dia oito de junho e fechou cinco dias depois.Agora, não há previsão para que ele volte a ser fechado, mas a usina acredita que o pico de vertimento seja no próximo domingo (24).

Os turistas que visitam o Complexo de Itaipu podem acompanhar de perto o espetáculo que o volume de água proporciona. A água despenca pelo vertedouro de uma altura de 43,7 metros, e ao cair no Rio Paraná, abaixo da usina, também provoca uma neblina e, em dias de sol, o fenômeno do arco-íris, e encanta os visitantes já que na maior parte do ano o vertedouro está fechado.

Recorde de produção de energia
O acúmulo de água também influencia na geração de energia. A hidrelétrica espera atingir nesta sexta-feira (22) um novo recorde histórico para o acumulado de um primeiro semestre. A geração deve ser superior aos 47,8 milhões de megawats-hora (MWh).

Segundo Itaipu, esse volume de energia seria suficiente para suprir por três anos e um mês as atuais necessidades de consumo de energia elétrica do Brasil inteiro por 34 dias.

Em 2008, ano do recorde histórico, foram produzidos, de janeiro a 21 de junho, 45.445.157 MWh. O índice deste ano já é 5% superior.

Fonte: g1.globo.com

Por: Caroline Costa | Imprimir