Categoria Geral  Noticia Atualizada em 02-07-2012

Organização denuncia morte de 16,5 mil desde o início da revolta na Síria
Informação é do Observatório Sírio de Direitos Humanos. Segundo eles, ao menos 11.486 civis e 4.151 oficiais morreram.
Organização denuncia morte de 16,5 mil desde o início da revolta na Síria
Foto: g1.globo.com

Mais de 16.500 pessoas perderam a vida em episódios de violência na Síriax desde o início da revolta contra o regime do presidente Bashar al-Assad, em março de 2011, anunciou nesta segunda-feira (2) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Ao menos 11.486 civis, 4.151 membros das forças oficiais e 870 desertores morreram, indicou à agência de notícias France Presse esta organização com sede na Grã-Bretanha, que obtém seus dados através de uma rede de militantes e testemunhas.

Embora em seu balanço diário o OSDH faça a distinção entre civis e cidadãos que tomaram as armas, não faz esta divisão em seu balanço geral.

Os balanços de vítimas das últimas semanas foram os mais graves em mais de 15 meses, superando regularmente 100 vítimas diárias, segundo o OSDH. Os confrontos se multiplicaram entre tropas fiéis ao regime e desertores. É impossível obter um balanço de fonte independente desde que a ONU deixou de contabilizar as vítimas, no fim de 2011.

Bombardeios
O exército sírio prosseguia nesta segunda-feira com o bombardeio contra os bairros rebeldes da cidade de Homs (centro), onde os médicos são obrigados a amputar os feridos ante a falta de recursos para prestar o atendimento apropriado, informaram ativistas da oposição.

O bombardeio tinha como alvos particulares os bairros de Khaldiyeh e de Jurat al-Chayah, que as tropas do regime de Bashar al-Assad tentam recuperar, segundo os militantes e o OSDH. "Muitos bairros de Homs continuam cercados e é muito difícil levar alimentos e remédios", afirmou à agência de notícias France Presse Khaled al-Tellawy, um ativista de Homs entrevistado via Skype.

"Os médicos nos hospitais de campanha estão amputando os feridos. Eles não têm o material necessário para o atendimento e os feridos não podem ser retirados", completou.

Muitas famílias estão bloqueadas na cidade.

Dois policiais na região de fronteira foram feridos nesta segunda-feira por um foguete disparado a partir de território libanês. O disparo teve origem em Buqaya, que fica a 185 km de Beirute.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:      |      Imprimir