Categoria Tecnologia  Noticia Atualizada em 10-07-2012

Diretor de agência americana quer lei contra ataques virtuais nos EUA
Keith Alexander disse que lei não violaria o direito à privacidade. Ele garantiu que agência não guarda informação de americanos.
Diretor de agência americana quer lei contra ataques virtuais nos EUA
Foto: g1.globo.com

O diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), general Keith Alexander, afirmou que os Estados Unidos devem aprovar uma lei que proteja o país de ataques cibernéticos, e insistiu que isto não violaria o direito à privacidade.

Aprovar uma lei desta natureza é "vital" em um país no qual aumenta o tráfego na internet e onde os ataques cibernéticos são cada vez mais sofisticados, disse Alexander.

"Penso que realmente devemos ficar preocupados quando estes [ataques] passam de prejudiciais a destrutivos", disse em um discurso no Instituto American Enterprise, em Washington. "A probabilidade de uma crise [gerada por ataques cibernéticos] está aumentando", advertiu.

De acordo com Alexander, não há necessidade do governo ler mensagens eletrônicas pessoais. Ele garantiu que a NSA não guarda informação de cidadãos norte-americanos.

"Cispa"
No fim de abril, a Câmara de Representantes dos EUA aprovou um polêmico projeto de lei que permitirá às companhias de internet entregar informações confidenciais dos usuários ao governo norte-americano. Por 248 votos a favor e 168 contra, a Câmara deu seu sinal verde ao projeto de lei conhecido como "Cispa", que pretende dotar de poderes adicionais o governo dos EUA para proteger suas redes contra ataques cibernéticos.

A Casa Branca ameaçou vetar a lei, que passará agora ao Senado, por considerar que permitirá a troca de dados "sem estabelecer requisitos para que a indústria e o governo minimizem e protejam a informação que identifique as pessoas". Por outro lado, gigantes da internet como Google e Facebook se mostraram a favor da medida, que lhes daria mais liberdade frente às barreiras de segurança.

A minuta dá permissão à NSA solicitar dados sobre usuários se um contato de seu diretório de e-mails tiver contatado algum suspeito de terrorismo. Além disso, o texto assinala que as companhias podem compartilhar informações sobre os usuários, até o ponto de identificá-los, com a NSA, o Departamento de Segurança Nacional e outras agências.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir