Os pais da engenheira Patrícia Amieiro reconheceram, na manhã desta quinta-feira, que as roupas encontradas em um sítio na estrada de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, podem ser de sua filha, desaparecida desde 2008.
Foto: muitomaispaulista.blogspot.com Antônio Celso de Franco, sua mulher, Tânia Amieiro, e o filho, Antônio, fizeram o reconhecimento das roupas na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, também na zona oeste.
"Especialmente uma blusinha roxa e lilás parece muito com a roupa que minha filha usava. A calça também é muito parecida", disse Franco, destacando que ainda não é possível afirmar com convicção que se trata de roupas dela. "Há muita lama, as cores também estão comprometidas. Temos agora que aguardar a perícia para ver se há sangue", afirmou, complementando que as buscas estão sendo intensificadas.
Desde terça-feira, a família acompanha as buscas pela ossada de Patrícia no sítio. Os trabalhos começaram após uma denúncia anônima. No total, cerca de 50 agentes da DH, do Ministério Publico e do Corpo de Bombeiros atuam nas buscas, que recomeçaram na manhã de hoje.
Uma denúncia anônima levou os investigadores ao sítio. Segundo a denúncia, nos fundos do sítio existiria um cemitério clandestino, onde estariam enterrados os corpos de várias vítimas de homicídios. No local, foram apreendidas duas armas e um caderno de anotações sobre máquinas de bingo.
Caso Patrícia
O carro de Patrícia Amieiro foi encontrado num penhasco, na saída do Túnel do Joá, sentido Barra da Tijuca. O corpo nunca foi achado, mas uma perícia no veículo constatou a presença de buracos feitos por tiros.
Fonte: noticias.terra.com.br
|