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O governo alem�o est� preocupado pelo recente veredicto de um tribunal que condenou a circuncis�o religiosa e deseja proteger esta pr�tica em nome da liberdade de culto, indicou nesta sexta-feira um porta-voz da chefe de governo, Angela Merkel. Foto: exame.abril.com.br "Em nome do governo, de todos os membros deste governo, digamos as coisas claramente: queremos que exista uma vida religiosa judaica, que uma vida religiosa mu�ulmana seja poss�vel na Alemanha", disse o porta-voz Steffen Seibert em uma coletiva de imprensa. "A liberdade das atividades religiosas � um direito ao qual estamos muito apegados", acrescentou Seibert, e assegurou que o governo alem�o quer encontrar uma solu��o. "As circuncis�es que s�o realizadas com responsabilidade n�o deveriam ser perseguidas. N�s nos preocupamos que este antigo costume religioso n�o possa ser realizado em um clima jur�dico pacificado", disse o porta-voz em sua primeira interven��o ap�s a pol�mica decis�o de um tribunal de primeira inst�ncia de Col�nia, publicada no fim de junho. O tribunal considerou que a abla��o do prep�cio por motivos religiosos � um ferimento intencional e, portanto, � ilegal. "O direito de uma crian�a a sua integridade f�sica prima sobre o direito dos pais", segundo a senten�a. A Alemanha conta com uma comunidade de cerca de quatro milh�es de mu�ulmanos e de cerca de 200 mil judeus. A Tor�, o livro hist�rico dos mandamentos dos judeus, imp�e a circuncis�o (a a��o de cortar de forma circular uma parte do prep�cio) at� oito dias depois do nascimento. O Alcor�o n�o exige o procedimento, mas a tradi��o o imp�e. Fonte: noticias.terra.com
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