Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-07-2012

Trabalho infantil no Brasil cai entre 2004 e 2009
Informalidade no trabalho dom�stico inibe representa��o completa de meninas em dados
Trabalho infantil no Brasil cai entre 2004 e 2009
Foto: umapausaparameditar.blogspot.com

A propor��o de crian�as e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade que trabalham caiu dois pontos porcentuais entre 2004 e 2009 no Brasil. Enquanto quase 12% dos jovens desta faixa et�ria trabalhavam em 2004, a propor��o chegou a pouco menos de 10% em 2009. A informa��o � de relat�rio "Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um olhar sobre as unidades da Federa��o", divulgado nesta quinta-feira (19) pela OIT (Organiza��o Internacional do Trabalho). O n�mero de crian�as trabalhando diminuiu 1,05 milh�o no per�odo analisado, passando de 5,3 milh�es para 4,2 milh�es.

A maioria (65,8%) das crian�as e adolescentes nesta faixa et�ria que trabalhava em 2009 morava em �reas urbanas, segundo a OIT.

Apesar disso, a propor��o de crian�as e adolescentes que trabalham ainda � maior nas zonas rurais. No caso das crian�as entre 5 e 9 anos de idade, 2,7% nas �reas rurais trabalham, ante 0,3% nas cidades. J� entre crian�as e adolescentes entre 10 a 17 anos, as propor��es eram de 27% na zona rural e 12% no ambiente urbano.

De acordo com a OIT, 66% das crian�as e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalham s�o do sexo masculino. A organiza��o informa ainda que as meninas desta faixa et�ria n�o est�o completamente representadas no n�mero registrado, principalmente pela informalidade de setores como o trabalho dom�stico.

Emprego na juventude

Em 2009, a taxa de desemprego entre os jovens (de 15 a 24 anos de idade) superava o dobro da taxa total de desemprego (de trabalhadores de 16 a 64 anos) - 17,8% dos jovens no Pa�s estavam desempregados ante 8,4% de taxa geral. No mesmo ano, 18,4% do total de jovens no Pa�s n�o estudava nem trabalhava, um contingente de 6,2 milh�es de pessoas.

O n�mero de aprendizes (entre 14 e 15 anos), segundo a OIT, vem crescendo no Pa�s, passando de 59,3 mil em 2005 para 193 mil em 2010. Apesar disso, o potencial de vagas de aprendizagem no Brasil, segundo c�lculos do Observat�rio do Mercado de Trabalho Nacional do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE), � subaproveitado.

A quantidade m�nima de vagas que deveriam ser ocupadas por aprendizes em 2009 era de 1,2 milh�o, mas o n�mero de contratados no ano foi de 155 mil (12,7% da demanda potencial). S�o Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que contavam com os maiores efetivos de contratos de aprendizes em 2009, cumpriram s� 13,1%, 13,2% e 11,9% das cotas totais, respectivamente.



Fonte: noticias.r7.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir