Rapel é uma alternativa de acesso em operações de risco.
Aumento de prédios na capital é um dos fatores para o treino em alturas.
Foto: g1.globo.com A Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar de Porto Velho realiza na sexta-feira (27) um treinamento de rapel para mais de 100 policiais. A descida de grandes altitudes foi escolhida por causa do aumento de prédios construídos na capital. O rapel é uma alternativa de acesso em operações de risco, como sequestros, resgate de reféns e incêndios.
O treino acontece em um prédio de 75 metros de altura. Policiais do Pelotão de Operações Especiais (Pelops) treinam ações de tática especial com o pelotão da COE, em uma base instalada a 65 metros de altura.
O acesso alternativo em locais com grande altitude pode ajudar em ações como sequestro, resgate de reféns e no auxílio aos bombeiros em situações de incêndios. "É uma forma de nossos policiais adquirirem conhecimento e estarem sempre preparados para qualquer situação que envolva risco às pessoas", conta o capitão da COE, Rone Herton. O rapel faz parte de uma programação de diversos treinamentos para este ano. A descida de grandes alturas foi escolhida pela característica que tem se tornado muito comum em Porto Velho. "Com o aumento no número de prédios altos, vimos a necessidade de fazer um treinamento específico de altura," diz o capitão.
Segundo o tenente do Pelops, Henrique Barbosa, a dificuldade neste tipo de ação é a falta de regulamentação no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) do suporte de ancoragem.
"Seria mais fácil se houvesse uma estrutura de sustentação para a amarração das cordas de segurança em situações que precisamos subir em prédio, mas não existe uma regulamentação no Crea quanto a isso, dificultando nossa ação", explica.
Um dos soldados da COE disse ao G1 que mesmo depois de todo o treinamento, na primeira descida sempre dá um frio na barriga. "Mas a gente acostuma", diz.
Fonte: g1.globo.com
|