Categoria Geral  Noticia Atualizada em 02-08-2012

Em PE, trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima paralisam atividades
Sinicon entra com recurso nesta quinta (2) pela ilegalidade do movimento. Acordo para aumento salarial tinha sido assinado na sexta (27).
Em PE, trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima paralisam atividades
Foto: g1.globo.com

Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portu�rio Industrial de Suape, decretaram greve por tempo indeterminado e as obras amanheceram paradas nesta quinta-feira (2). Na quarta (1�), teve o in�cio da paralisa��o, mas alguns funcion�rios tentaram trabalhar e algumas empresas chegaram a funcionar. O Sindicato Nacional da Ind�stria da Constru��o Pesada informou que deve entrar ainda nesta quinta com recurso para decretar a greve ilegal e pedir retorno imediato dos trabalhadores �s atividades.

Um acordo havia sido assinado entre os dois sindicatos na sexta-feira (27), onde foi acertado um aumento salarial de 10,5%, cesta b�sica de R$ 260,00 e a equipara��o salarial entre os trabalhadores das diferentes empresas que atuam em Suape. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Ind�strias de Constru��o de Estradas, Pavimenta��o e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), cerca de dez mil trabalhadores participaram da assembleia que corroborou o acordo. O Sintepav-PE informou ainda que est�, na manh� desta quinta, com representantes no local para conversar com os trabalhadores e saber o motivo da paralisa��o.

Tamb�m no acordo acertado na �ltima sexta, os sete dias e meio que seriam descontados devido a greves anteriores, foram abonados, segundo o Sinicon. "N�s passamos o m�s de julho todo em exaustivas negocia��es at� chegar a um bom acordo. Abonamos os dias das greves anteriores, no dia do pagamento, eles tamb�m t�m o dia abonado", explica a advogada do Sinicon, Margareth Rubem.

A advogada afirma ainda que um grupo teria quebrado vestu�rios, port�o e equipamentos de refeit�rios, al�m de amea�ar na quarta-feira colegas que queriam trabalhar. "Essa paralisa��o representa perdas para os cofres p�blicos. Estamos entrando com o diss�dio agora de manh� e esperamos que a Justi�a reconhe�a a ilegalidade do movimento. Com isso, os que se recusarem a voltar a trabalhar, podem ser demitidos por justa causa", afirma Margareth.

O Sintepav-PE informou, atrav�s de nota, que �sempre apostou nas negocia��es civilizadas e no respeito �s leis em vigor no pa�s. Desta forma, n�o apoiar� atos de vandalismo, documentos ap�crifos ou pessoas encapuzadas. Estaremos � disposi��o dos trabalhadores para encontrar uma sa�da para a situa��o sem que os mesmos sejam prejudicados por conta de demiss�es ou descontos de dias parados�.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir