O comando rebelde no interior da Síria condenou nesta sexta-feira as execuções sumárias "inaceitáveis" de partidários do regime na cidade de Aleppo (norte), rejeitando qualquer responsabilidade no caso.
Foto: afp.com No dia 31 de julho, rebeldes executaram um grupo de partidários do regime em Aleppo, palco de violentos combates pelo controle desta cidade estratégica a 355 km de Damasco, segundo vídeos divulgados por militantes.
"Condenamos energicamente este tipo de comportamentos irresponsáveis e convocamos todas as forças revolucionárias e todos os batalhões no local a condenarem estes atos", afirmou em um comunicado o Exército Sírio Livre (ESL) do interior, formado por desertores e civis armados.
"Estes atos repreensíveis não correspondem à ética do ESL ou da revolução síria. Respeitamos as leis e as convenções internacionais, em particular a convenção de Genebra relativa aos prisioneiros", afirmou o ESL, e pediu uma investigação sobre estas execuções sumárias.
No vídeo é possível ver e ouvir combatentes que gritam "Deus é supremo" e depois disparam contra os prisioneiros, identificados como membros da tribo "Berri", que participavam dos combates junto às tropas do regime de Bashar al-Assad em Aleppo.
O clã dos Berri é de confissão sunita, enquanto o regime Assad é dominado pelos alauitas, um braço minoritário do xiismo.
Fonte: afp.com
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