Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-08-2012

Qatar, Arábia Saudita e Líbia fornecem armas aos rebeldes sírios
Informação é do Conselho Nacional Sírio divulgada nesta segunda. Ele também acusa o governo sírio de massacre na província de Hama.
Qatar, Arábia Saudita e Líbia fornecem armas aos rebeldes sírios
Foto: g1.globo.com

Qatar, Arábia Saudita e Líbia fornecem armas aos rebeldes sírios, afirmou nesta segunda-feira (6) em Paris uma porta-voz do Conselho Nacional Sírio (CNS), que também destacou que "esperar uma solução militar é algo catastrófico".

Em uma entrevista à rádio "Europe 1", Bassma Kodmani, responsável pelas relações exteriores do CNS, disse que os "rebeldes no campo de batalha buscam desesperadamente armas onde quer que possam encontrá-las".

Kodmani citou "alguns países" que proporcionam "certo tipo de armas": armas "leves e convencionais.

Ao ser questionado sobre os países que fornecem armas atualmente, Kodmani citou "Qatar, Arábia Saudita e talvez um pouco a Líbia, com o que restou de sua própria batalha".

"Mas sabemos também que, com certa quantidade de dinheiro, eles (os rebeldes) vão buscar no mercado negro, por todos os meios, comprar o que puderem comprar".

"Atualmente, esperar uma solução militar, é catastrófico", concluiu.

Mas confrontos
Novos bombardeios e confrontos foram registrados nesta segunda-feira em Aleppo, norte da Síria, ao mesmo tempo que o Conselho Nacional Sírio (CNS) acusou o Exército de Bashar al-Assad de ter cometido um massacre, que teria provocado 40 vítimas, em uma localidade da província de Hama.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a violência em Aleppo matou oito civis e um dirigente rebelde, o que elevou a 28 o número de vítimas no país nesta segunda-feira.

Os bombardeios tinham como alvos o Palácio de Justiça, no centro, e os bairros de Shaar e de Markheh, na zona leste.

Também foram registrados tiroteios em Salahedin (oeste), reduto rebelde onde um comandante insurgente morreu, e no bairro de Bab-al-Nairab (centro).

A ONG informou que 28 pessoas morreram em todo o país até o momento nesta segunda-feira. No domingo, 131 pessoas morreram em atos de violência, sendo 79 civis, 42 soldados e 10 rebeldes.

Também nesta segunda-feira, o CNS, principal coalizão da oposição, acusou o Exército de ter cometido um massacre em Harbnafsa, localidade de 8.000 habitantes da província sunita de Hama.

Um comunicado afirma que bombardeios que duraram mais de cinco horas e uma ofensiva deixaram 40 mortos e 120 feridos, a maioria em estado grave.

O CNS acusa as forças de segurança e as "shabbihas", milícias do regime, de ter perseguido as pessoas que fugiam com armas de fogo e armas brancas.

A coalizão afirma que o objetivo do ataque é provocar um "exílio religioso claro".

No domingo, três senadores americanos pediram o envio de ajuda militar direta aos rebeldes sírios, incluindo uma mobilização aérea, para proteger as zonas do país controladas pelas forças opositoras ao regime de Assad.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir