Categoria Geral  Noticia Atualizada em 13-08-2012

Moradores de 30 bairros de Rio Preto, SP, sofrem com falta dágua
Semae alega que bomba do alto Alegre apresentou defeito. Comerciante teve de usar caminhão pipa para fazer comida no restaurante.
Moradores de 30 bairros de Rio Preto, SP, sofrem com falta dágua
Foto: www.maratimba.com

Moradores de 30 bairros de São José do Rio Preto (SP), que dependem do poço do bairro Alto Alegre, convivem com o problema da falta d água. Nos últimos dias, a torneira seca assombra quem mora no bairro e também no Jardim do Bosque e Jardim Municipal.

Com isso, donas de casa já não sabem mais o que fazer para cozinhar e dar conta da limpeza. Comerciantes chegam a pagar caminhão pipa, para manter as portas abertas. A torneira seca é o que a aposentada Sandra Albuquerque encontra durante quase todo o dia em casa nos últimas semanas. Ela mora no Jardim Municipal, um dos bairros atingidos pela falta dágua. "Toda tarde falta água. Um dia tive de lavar roupa 19h30 e sou obrigado ainda a gastar luz em um horário ruim. Mas o que aborrece é que ninguém sabe o que está acontecendo", afirma.

A aposentada Elines Gonçalves, moradora do bairro Jardim do Bosque, vive o mesmo problema. Quando a água chega, vem muito fraca e não tem força para subir até a caixa. A roupa suja acumula e limpar a casa se tornou uma tarefa difícil. "Não podemos fazer nada. Para lavar a frente da casa é o maior sacrifício. Lavamos apenas de noite. A máquina de lavar então não enche", diz.

Trinta bairros que são abastecidos por este poço no bairro Alto Alegre estão com interrupção no fornecimento de água em algum período do dia. O Semae, Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto, alega que a bomba apresentou defeito.

A solução encontrada pelo comerciante José Donizete Guarinos para continuar atendendo aos clientes no restaurante, que fica no Jardim Nazareth, foi encher as caixas com caminhão pipa. A água não chega, mas a conta de mais de R$ 700 foi entregue. Revoltado com a situação, José Donizete diz que está cansado das justificativas do Semae para os cortes no fornecimento. "Cada hora é uma coisa. Há seis anos que estou estabelecido neste local e de três em três meses tem falta de água", diz.

De acordo com a assessoria de imprensa, o Semae trabalha para resolver o problema o mais rápido possível, mas será necessária abertura de licitação. A assessoria informou ainda que divulgou aos moradores de várias maneiras, que o fornecimento seria interrompido. A previsão é de que o conserto seja realizado até o fim do mês.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir