Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-08-2012

Mulher identifica empresário morto no Rio e leva corpo para São Paulo
Ele estava como indigente no IML de Caxias; corpo de sócia foi encontrado em favela
Mulher identifica empresário morto no  Rio e leva corpo para São Paulo
Foto: noticias.r7.com

A mulher do empresário paulista Fernando Marcionílio dos Anjos, de 42 anos, que foi assassinado com a sócia no início do mês, no Rio de Janeiro, esteve no IML (Instituto Médico Legal) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na quinta-feira (16), onde fez a identificação e liberação do cadáver do marido.

O corpo já deixou o Rio com destino a São Paulo. Está programada para as 11h desta sexta-feira (17) a chegada ao Cemitério da Vila Alpina, na zona leste de São Paulo. Os funcionários do local não souberam dizer se haverá sepultamento ou se a família optou por cremar o cadáver.

O corpo estava no IML de Duque de Caxias desde o dia 6 sem nenhuma identificação. Após tomar conhecimento do caso do desaparecimento via imprensa, um funcionário do instituto fez contato com a Divisão de Homicídios. Na tarde de quinta-feira, uma equipe da Polícia Civil, juntamente com a mulher de Anjos, foi até o local e identificou o corpo. Dessa forma, foi descartada a possibilidade do corpo encontrado carbonizado há alguns dias atrás ser dele.

Com o reconhecimento do corpo de Anjos, a polícia do Rio passa a se concentrar em desvendar o homicídio contra ele e sua sócia, Monica Pett, de 36 anos, encontrada morta no dia 6 na entrada na favela de Vigário Geral, zona norte. Ambos deixaram a capital paulista no último dia 5 para assistir a uma corrida de cavalos no Rio, mas não chegaram ao Jockey Club. O taxista que os embarcou na porta do Aeroporto Santos Dumont, no centro, já prestou depoimento, mas o conteúdo não foi revelado.

A Polícia Civil de São Paulo informou que irá colaborar com a polícia do Rio de Janeiro fornecendo elementos como documentos e quaisquer dados que possam dar apoio ao trabalho investigativo coordenado pela Divisão de Homicídios fluminense.

Segundo o delegado Marcelo Palhares, titular da Delegacia de Congonhas, a linha de investigação parte da ideia de que o casal de sócios pode ter tentado estabelecer negócios que eram contrários aos interesses de pessoas ligadas a jogos clandestinos no Rio de Janero.

O delegado informou também que o ramo de atividade praticado pelos sócios ainda não foi esclarecido e isso foi dificultado pelos próprios funcionários da empresa deles, que desocuparam o escritório, na Vila Nova Conceição, zona sul de São Paulo, no dia 7. Câmeras de segurança flagraram a ação.



Fonte: noticias.r7.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir