Lonmin deu aos 3 mil trabalhadores em greve prazo para retorno ao serviço.
Intervenção da polícia matou pelo menos 34 mineiros na semana passada.
Foto: g1.globo.com A presidência sul-africana pediu aos administradores da mina de Marikana, onde a polícia matou 34 grevistas na semana passada, a suspensão do ultimato, que termina nesta terça-feira (21), para o retorno ao trabalho.
A Lonmin, terceira maior produtora mundial de platina, deu aos 3 mil trabalhadores em greve o prazo até 7h (2h de Brasília) desta terça-feira para o retorno ao serviço, sob pena de demissões.
Também exigiu o retorno dos outros 25 mil trabalhadores, insistindo que garantirá a segurança de todos.
Dez pessoas morreram em confrontos entre sindicatos depois do início da greve em 10 de agosto, o que provocou uma violenta intervenção da polícia na quinta-feira (16) passada, que terminou com pelo menos 34 mineiros mortos.
O secretário-geral da presidência da África do Sul, Collins Chabane, afirmou que a empresa deveria suspender o ultimato até que todas as vítimas da ação policial fossem identificadas e sepultadas.
O presidente Jacob Zuma decretou uma semana de luto no país.
O vice-presidente da Lonmin afirmou nesta terça-feira que demitir os trabalhadores que se negam a retomar as atividades não contribuirá para acalmar a situação na mina de Marikana.
Fonte: g1.globo.com
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