Categoria Policia  Noticia Atualizada em 20-11-2012

Após sete dias da onda de violência, Santa Catarina não registra ataques
Último atentado foi registrado no domingo (18), em Criciúma, no Sul de SC. Nesta terça (20), ouvidor do governo federal faz vistoria em penitenciária.
Após sete dias da onda de violência, Santa Catarina não registra ataques
Foto: g1.globo.com

Após sete dias consecutivos de ataques em Santa Catarina, a Polícia Militar não registrou nenhuma ação criminosa até as 7h desta terça (20). A última ocorrência foi em Criciúma, no Sul do estado, quando um ônibus foi apedrejado, por volta das 22h de domingo (18).

Segundo a PM, o coletivo foi apedrejado no Bairro São Francisco, na Avenida dos Italianos. Ele fazia a linha Bairro Colonial quando foi atingido pela pedra. O impacto quebrou o parabrisa e feriu uma passageira de 30 anos.

Desde segunda-feira (12), quando o primeiro ônibus foi alvo de uma tentativa de incêndio, o estado registrou ataques a 27 ônibus, bases da Polícia Militar e Polícia Civil e veículos particulares em 16 cidades. Pelo menos 58 ataques foram registrados.

Autoridades investigam a hipótese de que as ações criminosas estejam relacionadas às denúncias de maus-tratos em presídios do estado e ordem para as ações tenham partido das unidades prisionais.

Nesta terça (20), o ouvidor Bruno Renato Teixeira, representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, realiza uma vistoria na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis. O objetivo é apurar as denúncias e refletir sobre a possível ligação entre os detentos e os ataques. "Se houver alguma conexão [entre as denúncias e os ataques], é muito grave. Não podemos admitir a prática da tortura, mas também não podemos permitir a violência exaberbada na sociedade. Não podemos deixar que isso repercuta na população, que já sofre com toda a insegurança", afirmou ele.

De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Nazareno Marcineiro, apesar de não registrarem ocorrências, a escolta policial a ônibus e o monitoramento das principais áreas onde ocorreram ataques serão mantidos até quarta-feira (21).

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir