Categoria Policia  Noticia Atualizada em 30-11-2012

Ex-chefe do FMI chega a acordo com camareira em caso de estupro
Dominque Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), e a camareira que o acusou de abuso sexual chegaram a um acordo sobre a a��o civil movida pela empregada de um hotel de Manhattan.
Ex-chefe do FMI chega a acordo com camareira em caso de estupro
Foto: noticias.terra.com

Segundo o jornal, que cita fontes "ligadas ao caso", Strauss-Kahn e a camareira Nafissatou Diallo "chegaram a um acordo para encerrar o caso". informou na quinta-feira o The New York Times.

O jornal n�o revelou se houve um acordo financeiro entre as partes. No entanto, segundo o jornal franc�s Le Monde em sua edi��o datada de s�bado, que cita confid�ncias do ex-diretor do FMI a pessoas pr�ximas, Strauss-Kahn ter� que pagar US$ 6 milh�es a Diallo.

"Dominique Strauss-Kahn, que se deslocou pessoalmente a Nova York em v�rias ocasi�es nos �ltimos meses, confirmou a v�rias pessoas pr�ximas que, no fim do ver�o (europeu), foram conclu�dos os pontos principais do acordo", escreve o jornal.

O Le Monde acrescenta que, "segundo estas confid�ncias, (Strauss-Kahn) dever� pagar US$ 6 milh�es � pessoa que o acusa de agress�o sexual". Diallo processou Strauss-Kahn em um tribunal civil de Nova York ap�s o arquivamento da a��o penal contra o dirigente franc�s, por falta de elementos que comprovassem o ataque sexual contra a camareira em um quarto de hotel.

O juiz Douglas McKeon, que conduz a a��o civil, disse � AFP que "pode ocorrer uma audi�ncia judicial muito em breve, como na pr�xima semana", embora n�o tenha comentado as informa��es de um acordo entre as partes. Os advogados das duas partes n�o responderam imediatamente aos pedidos para comentar a decis�o.

Diallo acusou Strauss-Kahn perante um juizado civil do Bronx depois que o Minist�rio P�blico rejeitou a acusa��o de estupro apresentada inicialmente contra o funcion�rio internacional, dizendo que o caso n�o teria sucesso perante um juri.

Strauss-Kahn era considerado um forte candidato � presid�ncia da Fran�a at� a explos�o do esc�ndalo, que levou � pris�o do ent�o diretor-gerente do FMI por decis�o das autoridades de Nova York. O incidente provocou a ren�ncia de Strauss-Kahn e acabou com sua carreira pol�tica.

Em maio, o juiz McKeon havia se recusado a encerrar o caso, como pediam os advogados de Strauss-Kahn, que afirmavam que ele contava com imunidade diplom�tica. Desde ent�o, o processo estava estancado.

O juiz encarregado do caso, considerado um jurista inclinado a desenvolver acordos que evitam o processo legal, tinha afirmado que iria considerar este caso como qualquer outro. "Este caso n�o vai ser alvo de nenhuma exce��o. Vamos fazer o mesmo que em qualquer outro caso civil", havia declarado h� seis meses � AFP.

Nafissatou Diallo iniciou a a��o civil contra o pol�tico no dia 8 de agosto de 2011, junto com um processo penal que come�ou no dia 14 de maio do mesmo ano, data na qual ocorreu a suposta agress�o no quarto do hotel Sofitel, ocupado por Strauss-Kahn. A camareira havia acusado o ex-diretor-gerente do Fundo de t�-la for�ado a praticar sexo oral.

Strauss-Kahn, 63 anos, reconheceu ter mantido uma breve rela��o sexual, que classificou de impr�pria, com a mulher, embora tenha desmentido ter exercido qualquer ato de viol�ncia. O pol�tico foi detido quando embarcava em um avi�o com destino � Europa e foi levado como parte do procedimento ao centro de deten��o de Rikers Island.

No entanto, o processo penal contra ele foi rejeitado em 23 de agosto de 2011, j� que o procurador expressou d�vidas sobre a credibilidade de Diallo, devido a v�rias inconsist�ncias em seu discurso. No entanto, os dois processos transcorriam por vias independentes, raz�o pela qual o processo civil seguiu seu curso. Com a assinatura do acordo, o ex-chefe do FMI ter� encerrado seus problemas com a justi�a americana.

Os advogados de Strauss Kahn expressaram anteriormente que n�o chegariam a um acordo que envolvesse um pagamento da Diallo, a quem classificaram de ca�adora de fortunas. Por sua vez, os representantes da camareira defendiam que buscavam apenas um cara a cara com Strauss-Kahn.


Fonte: noticias.terra.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir