Categoria Geral  Noticia Atualizada em 04-12-2012

"Esperamos que não só ele seja condenado", diz irmã de Acioli
Começou às 9h desta terça-feira, no Fórum de Niterói, o julgamento do cabo da Polícia Militar Sérgio Costa Jr, um dos 11 acusados de assassinar a juíza Patrícia Acioli.

Foto: noticias.terra.com

O crime aconteceu no dia 11 de agosto de 2011, na cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Familiares e amigos da magistrada estão no fórum para acompanhar o julgamento, que pode ser concluído ainda nesta terça-feira.

Sérgio Costa será julgado separadamente dos outros 10 réus, porque deu detalhes sobre o crime e confessou participação no assassinato, depoimento que deve manter perante aos jurados. Ele pode ter a pena reduzida por ter sido incluído no benefício de delação premiada. Presente ao local onde será proferida a sentença, a irmã de Patrícia, Simone Acioli, afirma que a expectativa é pela condenação do cabo.

Ao lado da mãe da magistrada, Simone pede justiça e diz acreditar na punição de todos os envolvidos, inclusive os mandantes do assassinato. "Temos esperança que não só ele, mas os outros réus sejam condenados. Esperamos, com especial atenção, o julgamento dos mandantes", afirmou. O cabo Sérgio Costa terá sua pena decidida por júri popular.

O caso
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto de 2011, na porta de casa em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados 21 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

Fonte: noticias.terra.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir