As autoridades palestinas pediram à ONU que atue para impedir o crescimento das colônias israelenses nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Foto: ultimosegundo.ig.com.br Esta foi a primeira ação realizada pela representação palestina nas Nações Unidas depois que a organização elevou seu status para Estado observador não membro, informaram nesta quinta-feira à agência EFE fontes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
O protesto foi apresentado na sede da ONU em Nova York seguindo as regras das Nações Unidas, com cartas dirigidas ao secretário-geral, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, explicaram à EFE as fontes da OLP.
Além disso, a Palestina pediu uma reunião para debater a questão dos assentamentos. Israel anunciou novas construções nas colônias e o desenvolvimento de um plano para criar um novo assentamento nos arredores de Jerusalém, o polêmico projeto E1, em represália pelo avanço palestino na ONU.
A comunidade internacional condenou com dureza os planos israelenses e sete países europeus, entre eles Espanha, França e Reino Unido, convocaram os embaixadores israelenses em suas capitais para reprovar a medida.
Além disso, Alemanha e Estados Unidos, tradicionais aliados de Israel, reprovaram a expansão dos assentamentos. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que a construção do projeto E1 é "uma linha vermelha" e que fará todo o possível por evitá-lo.
Altos cargos da OLP, entre eles Nabil Shaath, declararam a ampliação dos assentamentos está "empurrando a Palestina a denunciar Israel no Tribunal Penal Internacional".
Fonte: noticias.terra.com
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