Categoria Geral  Noticia Atualizada em 12-12-2012

Coreia do Norte gera impasse internacional com foguete de longo alcance
O lan�amento de um foguete de longo alcance por parte da Coreia do Norte gerou duras cr�ticas da comunidade internacional nesta ter�a, com os vizinhos Coreia do Sul e Jap�o liderando um pedido de novas san��es para o regime de Pyongyang.
Coreia do Norte gera impasse internacional com foguete de longo alcance
Foto: g1.globo.com

O foguete norte-coreano Unha-3 conseguiu p�r em �rbita hoje um sat�lite, uma a��o que foi tachada de "desafio" e "provoca��o" por Seul e T�quio, que, como os EUA e seus aliados, acreditam que a opera��o ocultou um teste de tecnologia de m�sseis.

A Coreia do Sul, pa�s no qual esse lan�amento ocorre em plena campanha �s elei��es presidenciais do dia 19, demorou muito pouco para condenar o que considerou como "uma clara viola��o das resolu��es 1718 e 1874 do Conselho de Seguran�a da ONU".

Ambas as resolu��es citadas pro�bem qualquer lan�amento com tecnologia de m�sseis bal�sticos por parte de Pyongyang, que, segundo os especialistas, teria utilizado para sua plataforma de lan�amento uma vers�o melhorada do sistema de propuls�o do m�ssil de longo alcance norte-coreano Taepodong-2.

"A Coreia do Norte deve assumir sua plena responsabilidade por esta viola��o", defendeu as autoridades sul-coreanas em comunicado, no qual assegurou que trabalhar� de perto com a comunidade internacional "para adotar as medidas correspondentes".

O Jap�o, por sua parte, transmitiu um protesto a Pyongyang atrav�s de canais em Pequim, al�m de qualificar o lan�amento de "inaceit�vel e extremamente lament�vel" e advogar por novas san��es da ONU.

Para isso, as autoridades japonesas solicitaram uma reuni�o urgente do Conselho de Seguran�a, que poder� ser realizada de forma extraordin�ria j� nesta quarta-feira.

Assim como Seul, o governo japon�s assegurou que trabalhar� junto com a Coreia do Sul e os EUA nesse organismo para responder ao lan�amento do foguete, que sobrevoou a regi�o japonesa de Okinawa, no mesmo local onde foram instalados v�rios sistemas antim�sseis como precau��o.

No entanto, as For�as de Autodefesa (Ex�rcito) japonesas n�o chegaram a receber a ordem de destruir o foguete que poderia ser emitida caso houvesse uma suposta amea�a a seu territ�rio.

A opera��o de hoje, que para Seul "aprofundar� o isolamento da Coreia do Norte", desencadeou inclusive a rejei��o da China, principal aliado e benfeitor do regime de Kim Jong-un, ao que Pequim pediu respeito as resolu��es da ONU.

O governo chin�s, no entanto, tamb�m pediu para todas as partes envolvidas manter "a cabe�a fria" para evitar um poss�vel aumento de tens�o na pen�nsula coreana e advertiu que o Conselho de Seguran�a deve reagir de forma "prudente e moderada" para manter a paz e a estabilidade.

Para os Estados Unidos, que no �ltimo m�s de abril suspendeu um acordo de assist�ncia alimentar � Coreia do Norte por causa de uma fracassada tentativa de lan�amento de um foguete similar ao de hoje, esta �ltima "grave provoca��o" de Pyongyang representa uma amea�a para a seguran�a regional.

O porta-voz do Conselho de Seguran�a Nacional dos EUA, Tommy Vietor, tachou o regime de Kim Jong-un de "irrespons�vel" e apostou em "uma clara mensagem", com todas as medidas apropriadas, vinda da comunidade internacional.

O secret�rio-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, que deplorou o "desafio" do pa�s comunista, tamb�m pediu para que as autoridades do pa�s se esforcem para "ter a confian�a de seus vizinhos enquanto d� passos para melhorar a vida de sua popula��o".

A Uni�o Europeia tamb�m advertiu que a Coreia do Norte pode receber "poss�veis medidas restritivas adicionais" por causa desta opera��o, que, segundo a chefe da diplomacia dos 27, Catherine Ashton, representa mais um passo de Pyongyang para adquirir tecnologia de m�sseis bal�sticos.

Em abril, como resposta ao fracassado lan�amento efetuado na ocasi�o, o Conselho de Seguran�a da ONU j� refor�ou suas san��es � Coreia do Norte com restri��es aplicadas em tr�s empresas estatais.

O regime norte-coreano assegura que este tipo de opera��es s�o "pac�ficas" e leg�timas, j� que, segundo dizem as autoridades do pa�s, buscam desenvolver um programa espacial com supostos fins cient�fico.

Fonte: noticias.terra.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir