Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-12-2012

AIEA fala em progresso e acredita em acordo nuclear com o Irã
As negociações entre a agência de energia atômica da ONU e o Irã podem levar a um acordo no próximo mês para retomar a investigação sobre o programa nuclear iraniano, informou o inspetor chefe da AIEA após voltar de Teerã, nesta sexta-feira.
AIEA fala em progresso e acredita em acordo nuclear com o Irã
Foto: ultimosegundo.ig.com.br

Mesmo que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não tenha conseguido acessar o complexo militar de Parchin, onde tinha solicitado uma visita, o líder da delegação da AIEA, Herman Nackaerts, disse que os inspetores fizeram progresso na reunião de quinta-feira na capital iraniana.
A
s potências mundiais, que buscam resolver uma disputa de anos sobre a atividade nuclear do Irã e evitar a ameaça de uma nova guerra no Oriente Médio, acompanharam de perto as negociações entre a AIEA e o Irã, esperando por qualquer indicação da disponibilidade do Irã para finalmente começar a atender às suas preocupações. A AIEA e o Irã se reunirão novamente em 16 de janeiro, afirmou Nackaerts a repórteres no aeroporto de Viena.

"Esperamos finalizar a abordagem estruturada e começar a implementá-la em seguida, logo após" disse Nackaerts, referindo-se ao esqueleto de um acordo que permitiria à AIEA reiniciar sua investigação sobre a suspeita de pesquisas do Irã para desenvolvimento de bombas atômicas. "Nós tivemos boas reuniões", acrescentou Nackaerts. "Conseguimos fazer progresso."

A AIEA também disse que esperava um acordo após conversas com o Irã em maio, mas isso não se concretizou. Diplomatas ocidentais, que muitas vezes acusam o Irã de obstrução para ganhar tempo nas suas relações com a AIEA, devem reagir com cautela e dizer ao governo iraniano que deve envolver-se mais profundamente no inquérito da agência e imediatamente conceder o acesso aos complexos suspeitos de atividade nuclear para uso militar.

"Se os dois lados estão convergindo, então, é uma boa notícia, mas já tivemos tantos começos falsos que há motivos para ser cético", afirmou Shashank Joshi, pesquisador sênior e especialista em Oriente Médio do Instituto Real de Serviços Unidos.

Fonte: noticias.terra.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir