Categoria Politica  Noticia Atualizada em 27-12-2012

Chávez amplia poderes do vice-presidente
De Havana onde está hospitalizado, presidente delegou tarefas econômicas a Nicolás Maduro.
Chávez amplia poderes do vice-presidente
Foto: zerohora.clicrbs.com.br

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, hospitalizado em Cuba para uma quarta operação contra o câncer, delegou uma série de tarefas econômicas ao vice-presidente Nicolás Maduro, de acordo com decreto assinado pelo mandatário antes de deixar o país, e publicado nesta quarta-feira na Gazeta Oficial.

Maduro pode, a partir de agora, repassar créditos adicionais ao orçamento nacional, expropriar bens, aprovar ou negar pedidos apresentados por outros membros do gabinete para adquirir verbas ou para fixar os orçamentos de seus escritórios, entre outras funções.

O decreto, assinado por Chávez um dia antes de partir à Cuba para sua quarta operação contra o câncer em 17 meses, foi emitido considerando que o mandatário venezuelano seria — submetido a um tratamento médico que, mesmo que não o impeça de desempenhar o cargo, impõe a necessidade de redimensionar o volume de trabalho e a quantidade de responsabilidades assumidas — de acordo com a Gazeta Oficial.

Chávez, de 58 anos e no poder desde 1999, foi operado em 11 de dezembro em Havana por causa de uma recaída do câncer, detectado em 2011.

De acordo com as últimas informações sobre sua saúde, dadas na segunda-feira pelo governo, o mandatário experimenta uma "ligeira melhora" mas segue em repouso, após sofrer uma infecção respiratória durante o pós-operatório.

Em virtude de suas novas tarefas, algumas das quais seguirão sendo consultadas com Chávez, Maduro deverá "apresentar mensalmente uma relação das ações que realizar na execução" do decreto.

Logo antes de partir à Cuba, Chávez designou Maduro como seu herdeiro político no caso dele ficar inapto a governar o país.

Após sua reeleição em outubro, Chávez deve reassumir a presidência para um novo mandato de seis anos. A Constituição fixa a data da cerimônia em 10 de janeiro, frente a Assembleia Nacional, mas o governo examina a possibilidade de atrasar a data caso seja necessário.

Fonte: zerohora.clicrbs.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir