Categoria Esportes  Noticia Atualizada em 31-12-2012

Quenianos dominam a prova da São Silvestre
O queniano Edwin Kipsang venceu a prova masculina da 88ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre na manhã desta segunda-feira. O brasileiro melhor colocado foi Giovani dos Santos que chegou na quarta colocação
Quenianos dominam a prova da São Silvestre
Foto: www.ariquemesonline.com.br

"Não deu pra vencer, mas graças a Deus estou feliz. Quero agradecer a todos os brasileiros que torceram por mim", afirmou Giovani para a TV Globo, que transmitiu a corrida ao vivo.

Kipsang, que vinha de bons resultados em corridas de menor importância no Brasil, cruzou a linha de chegada com o tempo de 44min04s, após forte arrancada nos metros finais. Giovani dos Santos, por sua vez, completou a prova em 44min50s, atrás de Joseph Aperumoi (44min14s) e do também queniano Mark Korir (44s20).

Com o resultado, os quenianos alcançaram sua 13ª vitória na história da prova masculina. O último triunfo havia acontecido em 2009, com James Kipsang, vencedor também em 2008. O último brasileiro a vencer a São Silvestre, em 2010, foi Marílson Gomes dos Santos.

Feminina - Na prova feminina, Maurine Kipchumba repetiu o domínio das atletas quenianas dos últimos anos e chegou em primeiro lugar. Com ritmo forte, ela venceu a disputa ao completar os 15 quilômetros pelas ruas de São Paulo em 51min43. A vitória de Kipchumba foi a quarta consecutiva das corredoras quenianas na São Silvestre. Além disso, o país venceu cinco das últimas seis edições da prova paulistana.

Kipchumba ficou bem distante do recorde da prova, que é da também queniana Priscah Jeptoo, que venceu a prova de 2011, concluída no Ibirapuera, com o tempo de 48min48.

O início da disputa foi equilibrado, mas logo duas atletas se destacaram das demais concorrentes. A partir da metade da prova, a queniana Kipchumba e a tanzaniana Jackline Sakilu se destacaram do pelotão de elite e passaram a lutar pela liderança da São Silvestre.

Na altura do 10º quilômetro, Kipchumba abriu vantagem e passou a correr sozinha, sem ter a primeira colocação ameaçada. Assim, ela completou a prova sem ser pressionada.
O Brasil alcançou apenas a 6ª posição com Tatiele Carvalho, que não subirá ao pódio. O País não ganha a versão feminina da disputa que fecha o calendário esportivo do País desde 2006, quando Lucélia Peres triunfou.

Mudanças - A tradicional prova do atletismo teve cerca de 25 mil inscritos correndo pelas principais ruas e avenidas da Capital. E houve ainda algumas novidades neste ano. Após 23 anos, é a primeira vez na história que a prova foi realizada pela manhã. A mudança teve como motivo a equiparação com as provas internacionais, na maioria das vezes realizadas no período matutino.

A largada foi na Avenida Paulista, próximo à Rua Frei Caneca, e a chegada na mesma via, mas na altura do número 900, em frente à Fundação Cásper Líbero. A tradicional avenida voltou a ser o ponto final da prova, após um ano com a chegada no Obelisco do Ibirapuera. Outras mudanças no percurso foram realizadas para a edição.

Desta vez, as estrelas do esporte - como o tricampeão Marílson Gomes dos Santos e os africanos James Kipsang, Martin Lel e Robert Cheruiyot - não participaram da prova.

Fonte: www.dgabc.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir