O reeleito ausente estava por toda parte: tatuado no peito, reproduzido em papel, aclamado. Alguns até foram prontos, com faixa e tudo.
Foto: g1.globo.com A cerimônia de posse do presidente Hugo Chávez na Venezuela foi simbólica. No meio da rua, cercada por uma multidão.
O reeleito ausente estava por toda parte: tatuado no peito, reproduzido em papel, aclamado. A multidão dizia encarnar Hugo Chávez. Não por acaso: o governo havia convocado os chavistas a tomarem posse da presidência. Alguns até foram prontos, com faixa e tudo.
E houve cerimônia oficial, do lado de fora do Palácio de Miraflores. Entre as autoridades estrangeiras, estavam o presidente do Uruguai, José Mujica; da Bolívia, Evo Morales; da Nicarágua, Daniel Ortega. Todos discursaram declarando apoio irrestrito ao governo que seguirá sem Chávez.
O tom dos aliados e do vice, Nicolás Maduro, foi contundente contra os opositores da revolução bolivariana, nome dado por Chávez ao seu governo socialista, que completou 14 anos. A direita não vai apagar a marca de Chávez, avisou Maduro.
Com a força da manifestação popular e o apoio dos líderes, Maduro aproveitou para mandar um recado aos governadores da oposição: "Se não me reconhecerem como presidente, também não serão reconhecidos por mim", alertou.
Fonte: g1.globo.com
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