Categoria Economia  Noticia Atualizada em 19-02-2013

Vendas no varejo variam -0,5% em dezembro e fecham 2012 em 8,4%
Em dezembro de 2012, o com�rcio varejista do pa�s apresentou, na rela��o m�s/m�s anterior com ajuste sazonal, varia��o de -0,5% para o volume de vendas e 0,2% para a receita nominal de vendas.
Vendas no varejo variam -0,5% em dezembro e fecham 2012 em 8,4%
Foto: midiacon.com.br

No caso do volume, � o primeiro resultado negativo ap�s seis meses consecutivos de crescimento. J� para a receita, desde junho de 2012 a s�rie n�o apresenta resultados negativos. Sem o ajuste sazonal, as taxas para o volume de vendas foram de 5,0% sobre dezembro/2011 e de 8,4% no acumulado do ano. No que se refere � receita nominal, foram de 10,9% com rela��o a igual m�s de 2011 e de 12,3% no ano, segundo o IBGE.

Quanto ao Com�rcio varejista ampliado, em rela��o ao m�s anterior, com ajuste sazonal, houve aumento de 1,3% no volume de vendas e de 1,1% na receita nominal. J� em rela��o a dezembro de 2011, os aumentos foram de 5,0% e de 7,7%, respectivamente. No que tange �s taxas acumuladas no ano, os aumentos foram de 8,0% para o volume de vendas e de 9,5% para a receita nominal.

Na s�rie anual, hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo respondem por 44,6% da taxa

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo registrou expans�o no volume de vendas em 2012 de 8,4% em rela��o ao ano anterior, resultado que o levou a responder por 44,6% da taxa anual do varejo, sendo este o principal impacto no resultado anual do com�rcio varejista. A despeito da eleva��o dos pre�os, a atividade obteve desempenho acumulado no ano equivalente ao do com�rcio como um todo. Este comportamento reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da popula��o decorrente da eleva��o da massa de sal�rio da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego).

Com aumento de 12,3% em rela��o ao ano anterior, a atividade de M�veis e eletrodom�sticos exerceu o segundo maior impacto (26,6%) da taxa anual do varejo. Tal desempenho foi decorrente da manuten��o do crescimento do emprego, do rendimento e da disponibilidade de cr�dito; bem como da redu��o dos pre�os, principalmente no que tange aos eletrodom�sticos, estimulado pela redu��o do IPI decretada pelo governo desde dezembro de 2011 para a linha branca e, a partir de mar�o, para m�veis.

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e dom�stico exerceu, em 2012, o terceiro maior impacto no resultado anual do com�rcio varejista, sendo respons�vel por 9,4% da magnitude da taxa global, ao registrar varia��o no volume de vendas de 9,4% em 2012, comparado com o ano de 2011. Englobando segmentos como lojas de departamento, �tica, joalheira, artigos esportivos, brinquedos, etc., esta atividade teve seu desempenho tamb�m influenciado pela evolu��o positiva da massa de sal�rios e pelo cr�dito.

A atividade de Artigos farmac�uticos, m�dicos, ortop�dicos e de perfumaria, que registrou crescimento de 10,2%, em rela��o ao ano anterior, exerceu a quarta maior contribui��o � taxa anual do com�rcio varejista. A estabilidade do emprego, expans�o da massa de sal�rios e disponibilidade do cr�dito, como dito anteriormente, somado ao car�ter de uso essencial e permanente de seus produtos, s�o os principais fatores explicativos do desempenho positivo do segmento.

A quinta maior contribui��o � taxa global foi da atividade de Combust�veis e lubrificantes, que apresentou resultado positivo no volume de vendas, ao registrar varia��o acumulada de 6,8% em 2012, com rela��o ao ano anterior. Esse desempenho se deve � redu��o de pre�os (-0,7% do subitem combust�veis versus varia��o de 5,8% do �ndice geral � IPCA), assim como ao crescimento da frota de ve�culos.

Varejo ampliado varia 1,3% em rela��o a novembro e 8,0% no acumulado em 2012

Para o com�rcio varejista ampliado, composto do varejo mais as atividades de Ve�culos, motos, partes e pe�as e de Material de constru��o, as varia��es observadas em rela��o ao m�s de novembro/12, com ajustamento sazonal, foram de 1,3% para o volume e de 1,1% na receita nominal de vendas. J� para os indicadores sem ajustamento, as varia��es ocorridas foram as seguintes: 5,0% na rela��o dez12/dez11 e 8,0% no acumulado do ano para o volume de vendas, e de 7,7% e 9,5% para a receita nominal, respectivamente.

Em rela��o � atividade de Ve�culos, motos, partes e pe�as, os resultados para o volume de vendas foram os seguintes: 8,3% sobre o m�s anterior, ajustado sazonalmente, 6,8% na compara��o dez12/dez11, e de 7,3% no acumulado do ano de 2012. Quanto � receita nominal de vendas as varia��es foram: 6,7%; 3,7% e 4,2%, respectivamente. O principal fator respons�vel pelo desempenho da atividade foi a pol�tica de redu��o de IPI anunciada para o setor no final de maio, e que vigorou at� 31 de dezembro. Para os autom�veis, a al�quota subir� gradualmente no primeiro semestre de 2013 at� atingir o valor anterior � mudan�a. O resultado apresentado para o segmento foi o maior da s�rie desde o ano de 2010.

O segmento de Material de constru��o, para o volume de vendas, obteve varia��es de 3,1% na compara��o com o m�s anterior com ajuste sazonal; de 6,9% sobre dezembro de 2011; e de 7,9% no acumulado do ano. Para a receita nominal de vendas, os n�meros apresentados foram: 3,6% sobre o m�s imediatamente anterior com ajuste sazonal; 8,8% comparado com dezembro de 2011; e de 10,1% no acumulado do ano. A redu��o do IPI para uma cesta de produtos do setor, bem como as condi��es favor�veis do cr�dito habitacional, somado ao programa governamental "Minha Casa Minha Vida", foram os fatores que ajudaram no resultado da atividade. Segundo o Banco Central, o aumento da oferta de cr�dito habitacional foi de 37,6% no ano de 2012.

Sete unidades da federa��o t�m resultados positivos na compara��o com novembro

Por unidades da federa��o, os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas apontam, na compara��o m�s/m�s anterior, apenas sete estados com varia��es positivas. Os principais acr�scimos ocorreram em Rond�nia (1,5%); Par� (1,3%); Santa Catarina (1,1%) e em Pernambuco (1,0%). J� as principais quedas se estabeleceram em Tocantins (-6,5%); Mato Grosso do Sul (-5,2%); Amap� (-4,9%); Mato Grosso (-4,8%) e Rio Grande do Sul, com -4,3%.

Ainda no corte regional, no que tange ao volume de vendas, na compara��o dezembro 2012/dezembro 2011, s� cinco unidades da Federa��o apresentaram resultados negativos, a saber: Distrito Federal (-3,5%); Amazonas (-1,2%); Acre (-1,0%); Mato Grosso (-0,3%) e Minas Gerais com -0,2%. Nas demais UFs as varia��es de maior magnitude se estabeleceram em Roraima (14,8%); Esp�rito Santo (12,2%); Pernambuco (10,6%); Mato Grosso do Sul (10,5%) e Amap� (8,8%). Quanto � participa��o na composi��o da taxa do com�rcio varejista, os destaques, pela ordem, foram: S�o Paulo (7,7%); Rio de Janeiro (4,1%); Pernambuco (10,6%); Santa Catarina (5,9%) e Bahia, com 5,5%.

Para o com�rcio varejista ampliado, as maiores taxas mensais de desempenho no volume de vendas ocorreram em Alagoas (14,4%); Roraima (11,2%); Amap� (10,9%); Maranh�o (9,0%) e em S�o Paulo (8,8%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram S�o Paulo (8,8%); Rio Grande do Sul (4,6%); Bahia (6,8%); Pernambuco (7,4%) e Rio de Janeiro com 1,9%.

Em termos de resultados acumulados, nenhum estado registrou varia��o negativa para o ano de 2012. Os maiores acr�scimos no volume de venda do varejo ocorreram em Roraima (26,7%); Amap� (17,7%); Mato Grosso do Sul (16,9%); Tocantins (15,3%) e Acre, com 12,8%. Para o com�rcio varejista ampliado as maiores taxas anuais assinaladas foram de 17,9% para Roraima; 15,7% para Tocantins; 14,3% para o Mato Grosso; 12,9% para Alagoas e 12,1% para o Par�.

Resultados trimestrais apontam desacelera��o no crescimento

Em termos trimestrais, os n�meros registrados apontam para uma desacelera��o no ritmo de crescimento do volume de vendas, na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano, no que diz respeito ao varejo, com queda da taxa de 2,2% para 0,9%, com ajuste sazonal e de 8,6% para 7,3% sem o ajuste (trimestre/igual trimestre do ano anterior). Quanto ao com�rcio varejista ampliado, o resultado � equivalente, passando a taxa de varia��o de 2,1% para 0,6% para o �ndice ajustado e de 9,4% para 8,6% para o n�o ajustado.

O segundo semestre do ano de 2012 apresentou um crescimento de 3,1% em rela��o ao semestre anterior, com ajuste sazonal. Em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior, o resultado foi de 7,9%, inferior ao do primeiro semestre que alcan�ou taxa de 9,1%, mostrando uma desacelera��o do setor.

Fonte: www.jb.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir