Categoria Politica  Noticia Atualizada em 25-02-2013

Direita toma o lugar dos comunistas e aproxima Chipre de um plano de ajuda
Nicos Anastasiades foi eleito este domingo sem surpresas na segunda volta das presidenciais em Chipre com 57,5% dos votos.
Direita toma o lugar dos comunistas e aproxima Chipre de um plano de ajuda
Foto: www.publico.pt

Um veterano da vida pol�tica de Chipre de 66 anos, advogado e europe�sta, o candidato da direita e l�der da Uni�o Democr�tica (Disy) quer reconquistar a confian�a dos parceiros internacionais no pa�s.

No seu programa e discurso de vit�ria, Anastasiades prometeu fechar um acordo com as institui��es europeias e Fundo Monet�rio Internacional (FMI) para um plano de resgaste da economia logo que poss�vel. Entre a perspectiva de insolv�ncia de um pa�s em recess�o h� quase dois anos � no �ltimo trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu mais de 3% � e a de um programa de austeridade em troca de um plano de ajuda financeira, Anastasiades escolhe o segundo, sem hesitar. O novo Presidente elege como prioridade "restaurar a credibilidade" do pa�s para salv�-lo do abismo.

As suas primeiras palavras, depois de confirmada a vit�ria, foram para os parceiros internacionais. "Tencionamos discutir e cooperar de maneira fi�vel com os nossos parceiros europeus para chegarmos o mais depressa poss�vel a um acordo que proteja os nossos grupos vulner�veis, a coes�o social e rela��es pac�ficas no mundo do trabalho", disse Anastasiades.

Palavras que logo tiveram eco em Estrasburgo e Bruxelas. "O povo cipriota enviou uma mensagem forte � Europa ao depositar a sua confian�a numa pessoa com as qualidades de dirigente e a credibilidade necess�rias para tirar o pa�s da crise econ�mica que atravessa", afirmou em comunicado o l�der do grupo parlamentar do Partido Popular Europeu (PPE) Wilfried Martens. S�o agora 16 os pa�ses dos 27 da Uni�o Europeia (UE) liderados por um partido de direita, membro do PPE no Parlamento Europeu, nota a AFP.

A ilha estava suspensa deste resultado para poder fechar um acordo com os parceiros europeus. Com Dimitris Cristofias na Presid�ncia, as negocia��es com a UE, o Banco Central Europeu e o FMI arrastavam-se desde Junho, quando o l�der comunista do Partido Progressista do Povo Trabalhador apelou a uma ajuda de 17 mil milh�es de euros, porque este se opunha � privatiza��o de empresas p�blicas rent�veis, escreve a AFP.

Eleito para um primeiro mandato em 2008, Cristofias decidiu n�o se recandidatar e apoiar o candidato independente Stavros Malas cuja derrota n�o surpreendeu.

Fonte: www.publico.pt
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir