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Adolescente suspeita de roubar cabelo confessa crime, diz po
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Garota de 17 anos foi ouvida nesta sexta-feira (8), em Salvador. Segundo delegada, ela queria fazer megahair, mas jogou cabelo no lixo. Foto: g1.globo.com A adolescente de 17 anos suspeita de cortar e roubar o cabelo de outra jovem, em Salvador, confessou em depoimento dado � delegada Claudenice Mayo que cortou e roubou o cabelo da garota de 14 anos para fazer um megahair. A jovem suspeita foi ouvida na manh� desta sexta-feira (8), na Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), no bairro de Brotas, pela titular da unidade. O caso ocorreu no dia 11 de fevereiro, no bairro de Mussurunga. "Hoje ela [suspeita] deu a vers�o dela e disse que estava em casa [no dia do ocorrido], no carnaval, e deu vontade de sair e procurar um cabelo para cortar porque ela queria fazer um megahair para ela pr�pria", informou a delegada Claudenice Mayo. Segundo a titular da DAI, a suspeita estava sozinha no momento em que abordou a v�tima e chegou a amea��-la com a tesoura. "Ela confirmou que perguntou � v�tima se ela preferia dar o celular ou o cabelo e que a menina disse que daria o celular, mas ela falou � menina que n�o queria o celular, queria mesmo o cabelo", afirmou a delegada. Claudenice Mayo afirmou que a suspeita declarou que n�o conhecia a v�tima, apenas a teria visto uma vez ao sair da escola onde estuda. A delegada informou ainda que a jovem suspeita relatou ter se arrependido do que fez e jogou as mechas roubadas no lixo, depois ela cortou os pr�prios cabelos, como maneira de punir a si mesma. "Ela disse que se arrependeu e depois jogou o cabelo fora. Que pretendia levar em um sal�o para fazer um megahair para ela, mas que se arrependeu no dia seguinte e jogou no lixo. Ela cortou o pr�prio cabelo depois do ocorrido. Eu perguntei a ela porque ela estava com o cabelo curto e ela disse que depois desse fato ela mesmo, como se arrependeu, cortou o pr�prio cabelo", informou a titular da DAI. A delegada acredita que o crime tenha sido premeditado, no entanto, a jovem n�o confirmou em depoimento que planejou o roubo do cabelo. "Eu n�o acredito muito nessa vers�o porque foi muita coincid�ncia ela sair no momento em que a menina [v�tima] passava no local pr�ximo da casa dela", disse Claudenice Mayo. Hist�rico Segundo a titular da DAI, antes do ocorrido, a adolescente suspeita do crime n�o tinha passagem pela unidade policial, nem hist�rico de viol�ncia na escola ou em outros ambientes que frequenta. A delegada afirmou que a m�e da adolescente disse que a menina faz um tratamento psiqui�trico, sem especificar os motivos, e disse que vai apresentar os documentos que comprovam a realiza��o do acompanhamento m�dico. Ainda de acordo com Claudenice Mayo, o caso ser� encaminhado para o Minist�rio P�blico. A menina vai responder conforme a legisla��o espec�fica para adolescentes. "Ela cometeu um ato infracional grave, que foi uma les�o, cortando o cabelo da menina, al�m da amea�a e tentativa de roubo. O juiz vai aplicar uma medida socioeducativa, conforme a legisla��o espec�fica para adolescentes", informou a delegada. Ap�s o depoimento, a garota deixou a delegacia na companhia da m�e e de um homem. Caso Em entrevista ao G1, a v�tima relatou que estava conversando com uma amiga quando foi abordada pela suspeita. "Eu estava conversando com minha amiga, era umas 14h30, quando a menina chegou com a tesoura e me perguntou se eu escolhia o celular ou o cabelo. Eu disse que o cabelo n�o, a� ela pegou meu celular, colocou na cintura e come�ou a cortar meu cabelo mesmo assim", disse. Segundo a adolescente, depois de cometer o crime, a agressora devolveu o celular e saiu andando pelas ruas do bairro. "N�o tive rea��o na hora, foi um roubo inusitado, mas depois, com o tempo, a ficha foi caindo e eu percebi que estava sem meu cabelo. Minha amiga tentou chamar algu�m para ajudar, mas a rua estava deserta. Eu percebi tamb�m que podia ter sido pior, pelo menos eu estava bem", comentou a v�tima. A m�e da estudante de 14 anos que teve o cabelo cortado e roubado disse, em entrevista � TV Bahia, que ficou se sentindo insegura ap�s o ocorrido com a filha. "Logo, a princ�pio, quando minha filha chegou, eu conversei com meu marido, a gente ficou sem saber o que fazer. Ficamos sem rea��o, mas minha filha mais velha falou que seria melhor registrar", relatou dona Maria Alencar. "Um pa�s que cada dia a falta de seguran�a � cada vez pior. S� de pensar que n�s n�o temos nem mais o direito de ter os cabelos bonitos. Voc� imagina, que a gente sai com medo de perder a vida, perder a roupa, um cal�adao. Isso � o de menos... quando perde a vida. Agora, imagina um peda�o da gente tamb�m", disse a m�e da v�tima. Fonte: g1.globo.com
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| Por: Maratimba.com | Imprimir |
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