Categoria Geral  Noticia Atualizada em 13-03-2013

Coreia do Norte aumenta número de voos de aviões militares, diz agência
A Coreia do Norte aumentou nos últimos dias os voos de treino de combate, enquanto aumenta a tensão entre o regime comunista, os EUA e a Coreia do Sul, noticiou hoje a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Coreia do Norte aumenta número de voos de aviões militares, diz agência
Foto: expresso.sapo.pt

Os norte-coreanos ameaçaram os norte-americanos e os sul-coreanos com ataques, incluindo o uso de bombas nucleares, contra Seul e Washington após a aprovação de sanções na ONU na sequência de um teste nuclear em Fevereiro.

Segundo a Yonhap, uma fonte do exército sul-coreano afirmou que o número de aviões de combate foi de 700 na segunda-feira, considerando este um volume sem precedentes. O militar disse que o número é seis vezes maior que o usado pelo país comunista durante treinos em meados de 2012.

A informação da agência sul-coreana não foi confirmada pelo governo do país. No entanto, militares disseram à agência Efe que a Coreia do Norte aumentou o nível de treino militar terrestre, marítimo e aéreo nos últimos dias.

Na semana passada, os norte-coreanos disseram que cancelaram o armistício vigente desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953. Seul não aceitou a ameaça, afirmando que o fim da medida só seria possível se os dois lados assim o decidissem.

Além de declaração de fim da trégua, o governo norte-coreano não atendeu na segunda-feira uma das chamadas «linhas vermelhas», telefones criados após a guerra para determinar o envio de ajuda humanitária e discutir outros pontos da relação diplomática.

O aumento da retórica e do efectivo militar do país comunista surge na mesma semana em que os Estados Unidos realizam exercícios militares com os sul-coreanos na região. Os norte-americanos mantêm uma base militar próxima de Seul, com 28.500 soldados.

Na terça-feira, o chefe de inteligência da Casa Branca, James Clapper, afirmou ser pouco provável que os norte-coreanos façam um ataque nuclear contra os Estados Unidos ou a Coreia do Sul, a não ser que o controlo do regime de Kim Jong-un seja ameaçado.

No entanto, numa comissão do Senado norte-americano, Clapper afirmou que o país é uma ameaça séria e imprevisível porque é difícil avaliar em que momento o ditador norte-coreano se sentiria em perigo. Salientou preocupar-se com as ameaças norte-coreanas, que classificou de «muito beligerantes».

A televisão estatal norte-coreana transmitiu hoje imagens de protestos contra os Estados Unidos e informou que Kim Jong-un colocou as tropas em alerta máximo para uma potencial guerra.

Nos últimos 13 anos, as forças norte-coreanas atacaram os vizinhos do Sul em três ocasiões.

A mais grave foi em 2010, quando 50 sul-coreanos morreram quando os norte-coreanos bombardearam uma ilha reivindicada por Pyongyang.

Fonte: diariodigital.sapo.pt
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir