Noticias - Polícia prende mãe e filha suspeitas de envolvimento em execução no PR

Polícia prende mãe e filha suspeitas de envolvimento em execução no PR

Elas foram detidas na manhã desta sexta-feira (15), em Céu Azul. Outros três mandados de prisão ainda não foram cumpridos pela polícia.

A Polícia Civil de Cascavel, no oeste do Paraná, cumpriu nesta sexta-feira (15) um mandado de prisão e um de apreensão contra uma mulher e a filha adolescente, suspeitas de participação na morte de três homens atraídos para uma emboscada em Santa Tereza do Oeste, também na região oeste do estado. Elas foram encontradas na casa de uma amiga em Céu Azul, no oeste. Outros três mandados de prisão expedidos ainda não foram cumpridos até a tarde desta sexta.

De acordo com o delegado Pedro Fernandes de Oliveira, ambas confirmaram à polícia que atraíram as vítimas para a residência delas a fim de fazer a suposta negociação da compra de cigarros contrabandeados do Paraguai. Mãe e filha negam ter participado da execução dos três homens, contudo, segundo Oliveira, uma das vítimas, que conseguiu escapar, reconheceu as duas e afirmou que elas ajudaram a amarrar os rapazes.

Os três foram mortos em uma emboscada, na segunda-feira (11), devido a desentendimentos entre grupos de contrabandistas que atuam na região de Cascavel. Mantidas reféns, as vítimas assassinadas a tiros tiveram os olhos vendados e as mãos e pés atados, características típicas de execução, segundo a polícia.

O corpo de um dos homens, de 45 anos, foi encontrado na terça (12), em um rio, dentro do Parque Nacional do Iguaçu, a cerca de cinco metros de onde foram deixados os outros dois corpos. Esse homem, conforme a polícia, era o responsável pelo pagamento da suposta carga de cigarros contrabandeados do Paraguai, que serviu de isca para o grupo ser atraído ao local da emboscada, onde moram as suspeitas.

A polícia informou que, em depoimento, a mulher não quis passar detalhes das facções, pois diz estar com medo tanto do grupo que executou os homens quanto das pessoas ligadas àquelas que foram mortas. "Ela disse que aqui dentro da cadeia ficará bem mais segura", completou o delegado.

Fonte: g1.globo.com

Por: Maratimba.com | Imprimir