Categoria Geral  Noticia Atualizada em 18-03-2013

Tibetana ateia fogo a si mesma em província chinesa
Uma tibetana, Kunchok Wangmo, de 31 anos, morreu província chinesa de Sichuan após sua autoimolação para protestar contra a dominação chinesa, informou nesta segunda-feira a estação Radio Free Asia.
Tibetana ateia fogo a si mesma em província chinesa

Segundo a rádio, Kunchok Wangmo ateou fogo a seu próprio corpo antes da meia-noite da última quarta-feira no condado de Ruoergai, mas a polícia chinesa, que fez a remoção do corpo da falecida e sua cremação antes de entregar as cinzas à família, omitiu a imolação.

O marido da mulher, Dolma Kyab, foi detido quando se recusou a cumprir as ordens das autoridades chinesas que pretendiam atribuir a iniciativa da mulher a uma briga doméstica, segundo a emissora, que citou Dzoge Lekshek, um tibetano no exílio com contatos na região.

"As autoridades queriam que Dolma Kyab declarasse que ela ateou fogo a si mesma por causa de uma briga familiar e quando ele se negou a fazê-lo, foi detido e levado pelo policiais", explicou Lekshek.

Kunchok Wangmo é a 15ª mulher tibetana a atear fogo em seu próprio corpo desde o início da onda de imolações contra a dominação chinesa no Tibete e a favor do retorno do líder espiritual Dalai Lama em fevereiro de 2009.

Desde então, 109 tibetanos realizaram este tipo de protesto. No sábado, o monge tibetano Lobsang Thokmey, de 28 anos, ateou fogo a seu corpo no mosteiro de Kirti, em Aba - onde, nos últimos 12 meses, ocorreram fortes tensões entre as autoridades e os monges -, para marcar o quinto aniversário dos piores distúrbios das últimas décadas no Tibete.

Pequim acusa Dalai Lama e os grupos de apoio à independência do Tibet no exílio de aplaudir e encorajar estas autoimolações, apesar de o líder espiritual ter pedido o fim destes protestos suicidas.

A China assegura que o Tibete é há séculos parte inseparável de seu território, enquanto os tibetanos argumentam que a região foi durante muito tempo virtualmente independente até que foi ocupada pelas tropas comunistas em 1951, um fato que Pequim considera como a "libertação" da "teocracia".

Fonte: noticias.terra.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir