Categoria Policia  Noticia Atualizada em 18-03-2013

Sem autorização, escola é investigada em MT por dar diploma
Unidade em Juína não teria autorização para funcionar, diz conselho. Para ter diploma, alunos deveriam desembolsar até R$ 1,9 mil.
Sem autorização, escola é investigada em MT por dar diploma

O Conselho Estadual de Educação (CEE) abriu sindicância para apurar supostas irregularidades no funcionamento da Escola Politécnica do Noroeste, localizada em Juína, a 737 quilômetros de Cuiabá. De acordo com denúncia recebida pelo órgão, a unidade presta serviços educacionais na modalidade à distância sem autorização dos órgãos competentes.

Além disso, apontou o conselho, a escola estaria oferecendo diplomas de conclusão do ensino médio em apenas quatro dias. Para receber o diploma, o interessado deveria desembolsar entre R$ 1,4 mil e R$ 1,9 mil. A denúncia encaminhada ao conselho ainda apontou que as provas de conclusão do curso eram realizadas nas residências dos alunos e até em prédios públicos.

Outra irregularidade apontada pelo Conselho Estadual de Educação é a adulteração do certificado de conclusão do curso. No documento, a escola deixa claro que oferece o curso do Ensino Médio na modalidade semi-presencial, quando na verdade, segundo o conselho, a oferta é à distância.

Para apurar as irregularidades, o conselho indicou três membros do órgão para investigar o teor das denúncias. A comissão do conselho também vai averiguar se a unidade escolar ainda mantém atuação em outros municípios do estado. A investigação tem prazo de 60 dias para ser concluída a partir da data de publicação da investigação no Diário Oficial do Estado.

Outro lado
Ao G1, a diretora da instituição, Francisca Francisneide Pereira da Silva, negou as irregularidades apontadas pelo conselho. "Estamos aguardando a visita do Conselho pois não temos o que temer. Os nossos certificados são emitidos na modalidade semi-presencial, que exigem ao menos 25% de presença, através de aulas e exercícios com os professores', disse.

Ela afirmou ainda que a escola é referência na região, e que não tem conhecimento de alunos que retiraram diploma em quatro dias sem terem frequentado as aulas. Ela afirmou ainda que irá prestar os esclarecimentos necessários ao conselho durante o andamento das investigações.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir