Os dias atuais podem ser decisivos para os principais itens na agenda do segundo mandato do presidente Obama: a redu��o do d�ficit em longo prazo, a implementa��o de leis de controle do porte de armas e mudan�as na atual lei imigrat�ria .
Foto: br.noticias.yahoo.com Membros de ambos partidos disseram que Obama enfrentar� um dilema com sua abordagem legislativa em um Congresso profundamente polarizado . No passado, quando ficou afastado da a��o legislativa, os republicanos e outros o acusaram de falta de lideran�a; quando se envolveu, queixaram-se de que n�o seriam capazes de apoiar um projeto de lei t�o ligado a Obama sem arriscar serem criticados por eleitores conservadores.
As tr�s prioridades pendentes do presidente ser�o um teste de como ele e os republicanos trabalhar�o juntos - ou n�o - em seu segundo mandato.
Cada medida de sua pr�pria maneira ilustra a linha t�nue que Obama dever� caminhar para ter sucesso, mesmo com a opini�o nacional a seu lado. Privadamente, a Casa Branca est� otimista apenas em rela��o �s perspectivas para uma lei de imigra��o, que abriria caminho para concess�o de cidadania para cerca de 11 milh�es que vivem ilegalmente no pa�s.
Isso porque um acordo em rela��o � imigra��o � a �nica solu��o que os republicanos enxergam como de acordo com seus pr�prios interesses, dada a impopularidade de seu partido com o cada vez mais crescente eleitorado latino .
Em contraste, a maioria dos republicanos n�o v� nenhuma vantagem em apoiar a legisla��o contra armas, dada a hostilidade com a qual ela � recebida em muitos de seus Estados ou distritos.
Um acordo sobre o Or�amento, por outro lado, exigiria concordar com o aumento dos impostos, algo inaceit�vel para os eleitores conservadores, em troca do apoio de Obama para as redu��es no sistema Medicare (programa de sa�de para idosos) e Previd�ncia Social.
Diante desse cen�rio, Obama logo no in�cio delineou os elementos que queria ver nas medidas de imigra��o e armas e acabou deixando que o restante fosse organizado pelo Congresso.
No quesito da imigra��o, Obama quis propor sua pr�pria medida, pois havia prometido a grupos latinos que o faria. Mas os democratas do Senado aconselharam contra essa ideia, temendo que um "projeto de lei Obama" poderia assustar republicanos como o senador Marco Rubio , da Fl�rida, que tem ambi��es presidenciais.
Embora exista a percep��o de que Obama est� ativamente envolvido na quest�o da imigra��o nos bastidores por causa das melhores probabilidades desse projeto de lei em compara��o �s medidas sobre o controle de armas, o presidente est� engajado em batalhas em todas as frentes em locais longe de Washington.
Em rela��o ao Or�amento, Obama tentou duas estrat�gias - negociar pessoalmente com o presidente da C�mara dos Representantes, John A. Boehner, para conseguir uma "grande barganha" para impostos e redu��es em programas de concess�o e, quando isso fracassou, deixou com que o Congresso tentasse, algo que tamb�m n�o funcionou. Agora, com o esfor�o bipartid�rio moribundo, o presidente decidiu que n�o tem outra op��o a n�o ser tomar a iniciativa de retomar as negocia��es publicamente com esperan�as de conquistar algum apoio republicano.
Por Jackie Calmes
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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