A filha do presidente cubano Raúl Castro teve negada pelo Departamento de Estado americano a permissão para ir até a cidade de Philadelphia, na Pensilvânia, para participar de uma conferência e receber um prêmio por seu ativismo pelo direito dos homossexu
Foto: www.abola.pt Segundo informações da agência AP.
Mariela Castro era esperada para uma conferência na próxima semana sobre direitos civis de comunidades lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, patrocinada pelo Fórum da Igualdade, de acordo com Malcolm Lazin, representante jurídico do organizador. Ao final do evento, a cubana receberia um prêmio após um jantar.
"Nós achamos chocante que nosso Departamento de Estado negaria o direito de liberdade de expressão, particularmente em um encontro internacional sobre direitos civis, para qualquer pessoa, muito menos para a filha do presidente cubano", disse Lazin. Porta-voz do órgão do governo americano, Noel Clay afirmou que não faria comentários sobre o caso porque os registros de vistos são confidenciais.
Mariela Castro, sobrinha de Fidel, é diretora do Centro Nacional para Educação Sexual de Cuba. Proeminente ativista no país, Mariela instituiu campanhas de conscientização e treinamento policial especificamente para lidar com a comunidade LGBT e age para legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo.
Guillermo Suarez, porta-voz da missão cubana nas Nações Unidas, confirmou que a filha de Raúl Castro estava em Nova York nessa quinta-feira participando de uma reunião da ONU, mas não comentou sobre a recusa do Departamento de Estado americano em negar a viagem de Mariela até a Filadélfia.
O Departamento de Estado proíbe diplomatas cubanos de viajar a mais de 40 quilômetros da região central de Manhattan.
Fonte: noticias.terra.com.br
|