Categoria Policia  Noticia Atualizada em 27-04-2013

Bola diz que não matou Eliza e que está preso há 3 anos "injustamente"
Ex-policial começou a ser interrogado na madrugada deste sábado. Ele é acusado de matar e ocultar o cadáver da ex-amante do goleiro Bruno.
Bola diz que não matou Eliza e que está preso há 3 anos
Foto: g1.globo.com

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, negou ter matado e ocultado o corpo de Eliza Samudio logo no inicio de seu interrogatório na madrugada deste sábado (27), no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao ser questionado pela juíza Marixa Fabiane se as denúncias contra ele eram verdadeiras, Bola respondeu: "Não, senhora". Ele ainda afirmou que está preso há três anos "injustamente". Marcos Aparecido é acusado de matar e ocultar o cadáver da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.

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A primeira parte do interrogatório durou cerca de uma hora e meia. Tendo começado por volta da meia-noite e suspenso às 1h40. A sessão do quinto dia de júri iniciou por volta das 9h30 da manhã desta sexta-feira (27), com a leitura de peças do processo. Por volta das 21h, foram exibidos vídeos. Os trabalhos no Fórum de Contagem devem ser retomados na manhã deste sábado, quando Bola vai seguir falando no plenário.

Durante o interrogatório, o ex-policial afirmou que o único réu que ele conhecia no processo era Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, o qual havia já falado com ele por telefone. Porém, contou que só soube o nome de Macarrão no presídio. Segundo Bola, o contato com o amigo de Bruno havia sido feito para tratar da carreira do filho do réu no futebol. Marcos Aparecido disse à magistrada que falou por "mais ou menos" duas vezes com Luiz Henrique.

Bola contou que o amigo que passou a ele o contato de Macarrão foi José Laureano, o Zezé.

Que é investigado em uma apuração complementar do caso. Marcos Aparecido disse que morava na casa em Vespasiano, na Região Metropolitana de BH, há cerca de 20 anos. O local é apontado como o da morte de Eliza. O ex-policial afirmou que nenhum dos réus foi no imóvel, inclusive Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno que era adolescente na época, e indicou o local a polícia.

Em vários momentos do interrogatório, Bola alegou estar cansado. "Eu estou um ser vivo, morto vivo", disse Marcos Aparecido à juíza. Ele ainda precisou tomar um remédio. A magistrada também reclamou do cansaço. Em certo momento, a juíza disse "Edson Monteiro", e o réu a corrigiu, dizendo que o nome certo era Edson Moreira, querendo se referir ao delegado que chefiou as investigações. Marixa então ressaltou que não era só ele que estava cansado. Duas filhas, um filho e a esposa do réu acompanharam o interrogatório.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir