Categoria Geral  Noticia Atualizada em 11-05-2013

Mãe e filha: Monique e Bárbara Evans posam juntas e fazem revelações
Em ensaio para especial de Dia das Mães, as duas contam como é seu dia a dia e como enfrentam problemas como a depressão da ex-modelo.
Mãe e filha: Monique e Bárbara Evans posam juntas e fazem revelações
Foto: ego.globo.com

Foi depois de uma herança que Monique Evans ganhou da avó que Bárbara, filha da então modelo com o empresário José Clark, nasceu. "O pai dela tinha dificuldades para ter filhos. Usei o dinheiro da herança para fazer um bebê de proveta", lembra Monique, que
posou para um ensaio de moda com a filha para o EGO, em comemoração ao Dia das Mães.

"Fiquei três meses tomando hormônio. Eram três injeções por dia, fiquei enlouquecida. Colocamos seis óvulos, achei que ia ter gêmeos, mas a Bárbara expulsou os outros. Ela sempre foi muito ciumenta comigo", brinca a apresentadora.

Vinte um anos se passaram e Monique agora vê a filha, a quem chama de "Bebê", seguir a carreira de modelo, mesmo trabalho que a fez ser considerada sex symbol e ganhar fama nos anos 1980. "Tenho muito orgulho da minha mãe, e acho normal que haja uma comparação. Mas não vejo isso como uma carga", diz Bárbara. "Cheguei a fazer dois cursos na faculdade, nunca tinha pensado em ser modelo. Acabou acontecendo".

Apesar de seguir os passos da mãe, ela garante que nunca pediu conselhos sobre a profissão. "Sou muito determinada, nunca fui de perguntar muita coisa. Vou lá e faço", conta Bárbara. "Ela sabe o que quer, tem empresário, não me pergunta nada. Não fico magoada, acho mesmo que ela tem que fazer do jeito dela", diz Monique, atualmente com 56 anos. "Não sinto nostalgia nenhuma, até porque ainda trabalho com isso".

"Nunca pediria dinheiro"

Com o fim do programa "Sexo a 3", que ia ao ar na Rede TV!, Monique ficou sem emprego fixo na televisão, o que bastou para surgirem boatos de que estava precisando da ajuda financeira da filha. "Nunca pediria dinheiro para ela. Desde pequena, a Bárbara ganhava o dinheiro dela e eu botava tudo numa poupança para ela. Tenho três casas (no Rio, em Búzios e em São Paulo), dinheiro aplicado, só ando de táxi... Sou totalmente independente. Nem quando me separei recebi pensão de homem", afirma Monique. "Isso (ajudar a mãe) não seria vergonha alguma, mas não é verdade", completa Bárbara.

A apresentadora diz que o período sabático de quase um ano foi por vontade própria. "Não sou vaidosa. Para mim, estar ou não no ar dá no mesmo. O que importa é o dinheiro estar na minha conta. Mas não quero aceitar qualquer porcaria, receber merreca", afirma Monique, que pretende emplacar em um canal a cabo o programa "Contratei Monique Evans… E agora?", no qual dará dicas a uma socialite do interior paulista de como se portar no mundo artístico.

Luta contra a depressão

Se a ajuda de Bárbara não tem nada a ver com dinheiro, ela entra em cena no dia a dia. Monique sofre de depressão desde a adolescência, e é comum que tenha crises em que fique dias sem comer e sem tomar banho, sem sair do quarto.

"A depressão é uma doença. Com a menopausa, piorei. Só quem sofre disso entende. É que nem o AA (Alcoólicos Anônimos), um dia de cada vez", compara Monique. "Tomo antidepressivo desde os 30 anos, para me deixar mais animada. É para dar um start, ter vontade de fazer as coisas", explica. "Era muito difícil quando eu era mais nova, mas cresci com isso e não tenho mais medo. Não fico de ‘nhem nhem nhem’. Acordo, levo para o banho, dou comida", conta Bárbara.

As duas moram em um apartamento em Ipanema, na Zona Sul carioca. No fim de 2012, Monique alugou a casa onde vivia em Alphaville, São Paulo, para morar com a filha e a mãe, Conceição, de 76 anos. "Estava me sentindo muito sozinha", diz Monique, que também tem a companhia de seus bichos de estimação – os gatos Angel e Flocos e os cachorros Big e Ricky.

"Ser a Monique Evans é um saco. Tem que sair sempre arrumada, maquiada. Não vou sair desarrumada porque é um desrespeito com os fãs. Então me dá preguiça, fico em casa", justifica a apresentadora, que abandonou a malhação – "sei que meu corpo poderia estar melhor" - e adora falar com a filha pelo aplicativo WhatsApp, no iPhone, e fazer compras pela internet.

Quatro anos sem sexo

Sem namorado há quatro anos, Monique comprou, em um site, a trilogia de "50 tons de cinza". Está lendo o segundo volume. "Estou este tempo todo sem nada, nem beijo na boca. Não sou mulher de ficar, não estou mais nessa. Queria um cara mais velho, pode até ser barrigudinho, para envelhecer junto comigo", suspira. "Por enquanto, leio ‘50 tons de cinza’ e assisto ao Alberto (Igor Rickli) na novela ‘Flor do Caribe’", diverte-se ela, que adora dar pitaco nas relações da filha.

Recém-separada do tabelião Ricardo Oliveira, com quem ficou quatro meses e a quem Monique chamava de genro, Bárbara pretende, em breve, dar um jeito na vida amorosa da mãe. "Vou arrumar um pretendente para ela. Minha mãe merece ser feliz".

Fonte: ego.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir