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Espionagem: namorada de Edward Snowden «perdida no mar»
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O escândalo de espionagem que está a abalar os Estados Unidos toca também aqueles que são próximos do informador.  Foto: www.agorams.com.br Lindsay Mills namorada de Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA que divulgou que a Agência de Segurança Interna dos EUA (NSA) espiava todos os cidadãos, afastou-se do mundo para se proteger. No seu blogue pessoal, onde se descreve como uma «heroína do varão» («pole-dancing superhero»), afirmou estar «perdida num mar de caos». É fácil depreender das suas palavras, que foi apanhada de surpresa pela decisão do seu namorado e está a sofrer com isso. «Para aqueles que me conhecem sem a minha capa de "super-heroína" será fácil perceberem porque me vou conter, nos próximos tempos, de publicar no blogue. O meu mundo abriu-se e fechou-se ao mesmo tempo», escreveu Lindsay Mills, um dia depois da identidade da fonte do caso ser revelada. «Perdi o meu compasso e encontro-me à deriva num mar de caos. Adeus meus amigos. Voltarão a ver-me quando as ondas acalmarem e eu conseguir levar o meu barco para terra em segurança». Desde segunda-feira que nem mais uma palavra foi escrita. Aliás, a página já nem está acessível. No entanto, não há indícios de que Lindsay soubesse o que se passava ou ia passar, escreve a CNN. Em declarações aos jornalistas o pai da jovem descreveu o seu namorado como «simpático, tímido e reservado». Estão juntos «há quatro, cinco anos. Ele sempre teve convicções fortes sobre o que era certo e errado, mas mesmo assim não esperava isto», confessa. Mas logo em seguida acrescenta: «desejo-lhe boa sorte e tem todo o meu apoio». Aliás, o próprio Edward Snowden, reconheceu que a sua família, amigos e namorada não sabiam de nada: «Tenho medo que vão atrás deles. Terei de viver com isso para o resto da vida». Quanto ao pardeiro de Snowden, tudo indica que se mantenha em Hong Kong, na China, no entanto, muitos advogados consideram que ele deve procurar «abrigo» noutro país. Apesar de ainda «ser livre» e poder viajar porque não nenhuma acusação pendente contra si, os especialistas acreditam que facilmente «se arranjam motivos para o deter. Sejam as autoridades chinesas por livre iniciativa ou a pedido dos Estados Unidos». Fonte: www.tvi24.iol.pt
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