Vanderlei Vignoli foi agredido por manifestantes na noite desta terça (11). Ele trabalha na segurança do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Foto: g1.globo.com Um grupo de manifestantes agrediu o Policial Militar Vanderlei Vignoli perto da Praça da Sé, região central da cidade, na noite desta terça-feira (11) durante o protesto contra o aumento na tarifa dos transportes. O soldado estava armado, mas não esboçou reação. Na confusão, ele chegou a sacar a arma, mas não atirou. Vignoli trabalha na segurança do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Em entrevista ao SPTV, Vignoli disse que os manifestantes o atingiram com pedradas. "Fui atacado com muitas pedras, diversas pedras e aí acabei caindo e fiquei desacordado durante alguns segundos. Fui atacado porque eu tava protegendo o patrimônio, a sociedade e população. Tinha também muitas pessoas voltando do trabalho, mulheres, crianças."
O repórter Giba Bergamin Júnior, do jornal "Folha de S.Paulo", filmou o soldado sendo socorrido, logo depois da confusão. O PM tentava impedir um jovem de pichar o muro do Tribunal de Justiça quando foi cercado por manifestantes que o agrediram. Ele ficou ferido na cabeça. Depois, com a ajuda de outros manifestantes, o policial andou alguns metros até encontrar um colega e ir embora num carro da corporação.
Oito PMs ficaram machucados no confronto com os manifestantes, segundo balanço da Polícia Militar. Uma policial chegou ao 78º DP durante a madrugada com o braço imobilizado. Ela levou uma paulada, como informou o Bom Dia São Paulo. Segundo o tenente-coronel Marcelo Pignatari, outras duas pessoas foram atropeladas por um automóvel que forçou a passagem após o bloqueio de uma das vias. O atropelador fugiu e não havia informações sobre essas vítimas até as 9h45 desta quarta.
Fonte: g1.globo.com
|