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Polícia investiga causas de explosão em posto de gasolina em Caxias, RJ
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Segundo Detran, veículo estava com documentos atrasados desde 2006.
Uma perícia foi realizada no local; duas crianças morreram no acidente.
Foto: g1.globo.com A polícia investiga as causas da explosão de um carro em um posto de gasolina, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na tarde de quarta-feira (12). No acidente, duas crianças morreram e um homem ficou ferido. Uma perícia foi realizada no local, conforme mostrou o Bom Dia Rio desta quinta-feira (13).
A explosão aconteceu no posto de gasolina Metta, que fica no número 14.355. O teto do estabelecimento ficou completamente destruído. Segundo o Detran, o veículo é de Rio Bonito, no interior do Estado e estava com os documentos atrasados desde 2006. Na documentação, também não havia informação sobre a conversão do carro pra GNV.
Quatro pessoas estavam no veículo - dois adultos e duas crianças. O condutor, identificado como Aldo, e está internado no Hospital de Saracuruna em estado grave. Um passageiro que estava no banco carona não ficou ferido. Uma das crianças foi identificada como Junior da Silva Peixoto, de 9 anos.
Em relatos informais à perícia, a advogada do posto de gasolina, Joice Rocha, disse que o cilindro do veículo estava em péssimas condições e enferrujado. Ela esteve no local para prestar condolências à família. Ela disse, também, que o estabelecimento irá arcar com todas as despesas dos enterros das crianças.
De acordo com o tenente-coronel Marcello da Costa, secretário da Defesa Civil de Duque de Caxias, a autorização do Corpo de Bombeiros do posto de gasolina estava desatualizada e permanecerá interditado por tempo indeterminado.
"O que nós temos a dizer para população, é para que continue tomando os procedimentos de segurança ao abastecer. Estacionou o carro, sai do veículo e já que, normalmente, os cilindros ficam na parte traseira, vai para a parte da frente do carro que é mais seguro", explicou.
Bomba de gás intacta
De acordo com um bombeiro, a bomba de gás estava intacta e não foi verificado problema algum nela. Depois do acidente, o abastecimento no posto não foi desligado. Apenas a válvula em questão.
Edde Vasconcelos e Silva, funcionário da empresa MAT, disse que a companhia onde trabalha é uma das fornecedoras de cilindros do posto Metta. Assim que soube do acidente, ele foi ao local, mas não conseguiu descobrir se a explosão foi no cilindro fabricado pela MAT. Ele ressaltou a importância de fazer um novo teste no cilindro após cinco anos de fabricação.
"A explosão pode acontecer por vários motivos. O mais importante é saber se o cilindro estava em condições de uso. E aí entram alguns fatores. Depois da data de fabricação é preciso ser feito um novo teste até cinco anos depois. Não temos como saber nada ainda e estamos aqui até para poder ajudar a policia na investigação", falou Edde.
Fonte: g1.globo.com
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Por:
Maratimba.com |
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