A eleição acontece na sexta-feira (14) e o país escolhe entre oito candidatos a sucessor de Mahmoud Ahmadinejad, há oito anos no poder.
Foto: AFP O Irã escolhe nessa sexta (14) o novo presidente. O programa nuclear dominou os debates da campanha, e a campanha terminou nesta quinta (13).
Pouco antes do fim da campanha, o aiatolá Ali Khamenei convocou os iranianos às urnas para mostrar aos inimigos a natureza democrática da república islâmica.
Apesar do discurso liberal, os poderes legislativo, executivo e judiciário estão sujeitos à palavra do líder supremo.
Dos 680 candidatos inscritos, apenas oito passaram pela peneira do conselho dos guardiões, que supervisiona o processo eleitoral. Cinco são considerados alinhados à Khamenei.
Dois reformistas desistiram para apoiar o moderado Hasan Rorrâni. Ex-negociador nuclear do país, frequenta o fechado círculo de poder do país e é considerado o candidato mais favorável à modernização.
Com uma economia em crise por causa das sanções impostas pelas potências ocidentais, a questão nuclear virou tema central da campanha.
Durante oito anos, o presidente Mahmoud Ahmadinejad radicalizou o discurso, o que aumentou o isolamento e a impressão de que o programa atômico tem fins militares.
Seja qual for o resultado da eleição, analistas não acreditam em uma nova onda de revolta popular, como a de 2009, quando a suspeita de fraude na reeleição de Ahmadinejad levou milhares de pessoas às ruas.
Fonte: g1.globo.com
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