Vitral francês foi quebrado, móveis destruídos e fachada pichada. "Inconcebível é a destruição do patrimônio histórico", diz Paulo Melo.
Foto: g1.globo.com O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo, afirmou na manhã desta terça-feira (18), que o prejuízo no prédio da Alerj deve ficar entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões após um grupo depredar o prédio histórico após a manifestação que aconteceu no Centro do Rio na noite de segunda-feira (17).
Segundo Melo, vidros de um vitral francês foram quebrados, móveis destruídos e a fachada pichada. Cerca de 30% dos vidros do painel, que ficam nos fundos da Alerj, foram destruídos.
"De todos os prejuízos, o inconcebível é a destruição do patrimônio histórico. Eu me recuso a dizer que o que aconteceu aqui foi uma manifestação. A manifestação aconteceu na Rio Branco. O que aconteceu aqui foi um ato de vandalismo", disse o presidente da casa.
O presidente da casa acredita que a região deve ter sido escolhida pelos vândalos por ser um local de patrimônio histórico e visibilidade.
Ainda de acordo com Paulo Melo, a polícia agiu dentro de um contexto e no momento apropriado. "Quem determinou que a PM não entrasse em confronto fui eu. Percebi que os ânimos estavam exaltados e não queríamos vítima". Ainda segundo ele, quando os manifestantes chegaram ao local havia 75 PMs do 5°BPM.
"Queremos a apuração rigorosa do que aconteceu aqui, para identificar os responsáveis pela depredação do Mosteiro do Carmo, Paço Imperial, Igreja São José e a Assembleia", disse Paulo Mello, destacando que acredita em uma resposta rápida da Polícia Civil, já que é possível identificar os responsáveis nas imagens. Segundo ele, o trabalho vai ser normal na Alerj nesta terça.
Fonte: g1.globo.com
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